Objetivo: Analisar a sobrevida de Pacientes submetidos às manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar a partir do protocolo de Utstein. Métodos: Trata-se de um estudo de série de casos que incluem a descrição das características e desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença ou exposição, durante um período de tempo e sem grupo controle. Os dados foram coletados retrospectivamente, e não há randomização. O objetivo foi descrever a população e os desfechos, e não comparar riscos entre grupos. Resultados: Foram acompanhados sete procedimentos no período de setembro a dezembro de 2021, em turnos diurno e noturno, dos quais 85,7% dos pacientes em PCR foram conduzidos por médicos e 14,7% por enfermeiros. A respeito da sobrevida dos pacientes, o estudo enfatiza que não foi possível identificar os desfechos pós-PCR, ou mesmo a alta hospitalar baseando-se ao protocolo Utstein, devido todos os setes participantes apresentarem óbito recorrente a intervalos menores que 48 horas. Conclusões: O prognóstico da PCR na casuística estudada foi ruim, uma vez que não foi possível identificar os desfechos pós-PCR, ou mesmo a alta hospitalar baseando-se ao protocolo. O estudo enfatiza que é fundamental que mais estudos sejam produzidos a respeito do protocolo, ressaltando-se ainda o aperfeiçoamento e a inclusão do questionário na prática hospitalar, para que assim possamos obter resultado fidedigno, analisando fragilidades do processo e propondo estratégias de melhorias.