O objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade de enxertia, a suscetibilidade à bacteriose e a frutificação de oito combinações, assim como, a influência da compatibilidade sobre a severidade da doença e a frutificação do pessegueiro. O experimento foi realizado ao nível de campo, sob infecção natural da bactéria, no Centro Agropecuário da Palma, pertencente à FAEM/UFPel, em Capão do Leão-RS. Foram avaliadas as combinações entre as cultivares 'Chimarrita' e Maciel e os porta-enxertos 'Aldrighi', 'Capdeboscq', 'Tsukuba 1' e 'Umezeiro'. O pomar foi implantado em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta de cinco plantas. Foi avaliada, a compatibilidade de enxertia, o diâmetro do caule, a severidade de dano e o índice de doença, a área foliar e a frutificação. As combinações entre as cultivares 'Chimarrita' e 'Maciel' e o porta-enxerto 'Umezeiro', apresentaram menor compatibilidade de enxertia, maior severidade de dano e índice de bacteriose, além de menor frutificação que as demais. Os resultados obtidos possibilitaram concluir que as combinações 'Chimarrita'/'Umezeiro' e 'Maciel'/'Umezeiro' são incompatíveis, além de, mais suscetíveis à bacteriose e menos produtivas, comparadas às demais. Pode-se dizer também, que a incompatibilidade de enxertia induz maior suscetibilidade das plantas à infecção por bacteriose, resultando em maior severidade da doença e menor frutificação