O presente estudo objetivou em analisar o papel do acompanhante diante do processo de humanização do parto e identificar os fatores que dificultam sua presença. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de caráter qualitativo. A amostra foi composta 14 usuárias de uma Unidade Básica de Saúde selecionadas por conveniência que tiveram filhos no município de Aracaju. Para a coleta dos dados foi realizada uma entrevista através de questionário semiestruturado. Evidenciou-se que 87,7% das entrevistadas gostariam de ter a presença do acompanhante, contudo, a maioria (58,3%) não teve o direito assegurado. Intervenções feitas objetivando acalmar a parturiente são medidas que possibilitam calmaria e segurança, tornando o momento do parto mais brando e especial, podem ser citadas entre estas medidas: o dialogo efetivado pelo acompanhante, terapia medicamentosa para aliviar os sintomas, utilização da bola suíça como técnica para minimizar a tensão, diminuir a ansiedade e descomodidade das mulheres que estão em trabalho de parto. Compreende-se que uma Lei que assegure esse direito não é o suficiente para que sua prática seja concretizada, havendo a necessidade da conscientização da população, dos profissionais e gestores.