Vulnerabilidade clínica e funcional de idosos cuidadores de idosos com doença de Alzheimer

Abstract

Objetivo: avaliar a vulnerabilidade clínica e funcional de idosos cuidadores de idosos com Alzheimer. Métodos: estudo transversal, realizada com idosos cuidadores, cadastrados em Associação de Assistência a Doente de Alzheimer. Utilizou-se de questionário sociodemográfico e do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 itens, para coleta de dados, os quais foram analisados por meio do software R, utilizando-se de porcentagem, correlação de Spearman e D de Somer. Resultados: participaram 31 idosos cuidadores, maioria mulheres, com idades entre 60 e 74 anos, casadas, baixa escolaridade e que prestavam cuidado ao cônjuge. Identificou-se maior risco de vulnerabilidade relacionada à autopercepção de saúde, cognição e humor. Funcionalidade preservada nas funções executivas, comunicação, mobilidade e comorbidades múltiplas. Conclusão: a maioria dos idosos cuidadores apresentou risco de fragilização, porém realizam o cuidado ao familiar com Alzheimer. Profissionais e instituições devem atuar na prevenção do declínio funcional desses cuidadores idosos.

Desafios enfrentados por cuidadores de idosos: uma revisão integrativa

“…Enfoque 2 -A sobrecarga nos cuidados com idosos com algum tipo de demência O tipo de cuidado com idosos com maior prevalência de sobrecarga se verifica quando o idoso está acometido de alguma demência (Leite et al, 2017;Soares et al, 2016). Nesse sentido, quanto à perspectiva de estudos em autopercepção, demonstrou-se que as dificuldades enfrentadas por cuidadores de idosos acometidos de demência variam caso a caso (Barbosa et al, 2019). Assim, no contexto de cuidados aos idosos com demência, a avaliação do nível de sobrecarga dos cuidadores se torna um requisito para intervenção da enfermagem na forma de alternativas de atenuação, ou seja, a partir da identificação das causas da elevação de resistência à prestação dos cuidados, por causa do excesso de tarefas e jornada dos cuidados (Lino et al, 2016;Nunes et al, 2019).…”