“…esse processo foi caracterizado pelo aumento do comércio mundial, pela formação da mass-media, pelos novos meios de comunicação e de transporte, pela circulação de ideias políticas, científicas e culturais, por nova cultura cotidiana e, sobretudo, pelo imperialismo europeu. Nos últimos anos, a historiografia ocidental e também asiática, sob o nome da global history e da história da globalização, analisou esses entrelaçamentos globais e interpretou 'globalização' como processo heterogêneo e fragmentado (Geyer, Bright, 1995;Stuchtey, Fuchs, 2003;Manning, 2003;Mazlish, Iriye, 2005;conrad, eckert, 2007). Nesse contexto, integrantes da historiografia de migração também exigiram perspectivas globais (lucassen, lucassen, Manning, 2010), enquanto o foco dessa área de pesquisa até os anos 1980 foi nas histórias econômica e social.…”