The DNA binding profile of a series of dinuclear platinum complexes [{trans-PtCl-(L)2}2H2N(CH2)nNH2]2+ (L = NH3 or py; 1,1/t,t/NH3 and 1,1/t,t/py, respectively) and [{cis-PtCl-(NH3)2H2N(CH2)nNH2]2+ (1,1/c,c/NH3) was examined to compare the effects of geometrical isomerism and the presence of ligands other than NH3 in the coordination sphere. Steric effects, because of the geometry of the leaving groups cis to the diamine bridge or the presence of planar pyridine ligands, result in diminished binding to calf thymus DNA for these isomers. In contrast, the pyridine derivative shows a distinct binding preference for poly(dG-dC).poly(dG-dC) in comparison to both NH3 isomers. Both NH3 complexes induced the B-->Z transition in poly(dG-dC).poly(dG-dC), but the presence of a pyridine ligand stabilized the B conformation. The bifunctional binding of the NH3 isomers results in unwinding of supercoiled pUC19 plasmid DNA equivalent to cis-DDP, while the unwinding of the pyridine derivative is approximately twice that of the mononuclear trans-[PtCl2(py)2]. DNA-DNA interstrand cross-linking is very efficient for all three agents, but sequencing studies indicated that only the 1,1/t,t/NH3 derivative is capable of forming a (Pt,Pt) intrastrand cross-link to the adjacent guanines of a d(GpG) sequence. The effects on DNA caused by bifunctional binding of dinuclear complexes are compared with those from the mononuclear [PtCl2(NH3)2] isomers. The results are discussed with respect to the antitumor activity of the dinuclear series.
Recebido em 12/1/10; aceito em 2/8/10; publicado na web em 16/11/10 COORDINATION OF METALS TO ANTIBIOTICS AS A STRATEGY TO COMBAT BACTERIAL RESISTANCE. Antibiotic resistance has been growing at an alarming rate and consequently the arsenal of effective antibiotics against Gram-negative and Gram-positive bacteria has dropped dramatically. In this sense there is a strong need to produce new substances that not only have good spectrum of activity, but having new mechanisms of action. In this regard, this paper emphasizes the coordination of metals to antibiotics as a strategy for reversing antibiotic resistance and production of new drugs, with a special focus on quinolones, fluoroquinolones, sulfonamides and tetracyclines.Keywords: antibiotics; metal-based drugs; bacterial resistance.
INTRODUÇÃOA descoberta dos antibióticos representa um dos mais importantes marcos da medicina moderna. A introdução das sulfonamidas em 1930 e da penicilina na década posterior provocaram um grande avanço no tratamento de doenças infecciosas, causando uma drásti-ca diminuição nas taxas de mortalidade e uma enorme sensação de bem-estar. 1 O sucesso dos primeiros antibióticos na cura de doenças até então consideradas letais acarretou uma intensa busca por novas drogas. De fato, as décadas de 40, 50 e 60 do século passado foram marcadas pela imensa quantidade de antibióticos produzidos e rapidamente incorporados às práticas clínicas. 2 No entanto, nas décadas posteriores houve um declínio na produção destes compostos. Entre o lançamento das quinolonas em 1962 até a aprovação das oxazolidinonas em 2000, houve pouca inovação no que se refere à introdução de novas classes de antibióticos de uso clínico bem-sucedido. 2 Quando um antibiótico é descoberto e introduzido no mercado, sua utilidade clínica começa a diminuir até um ponto em que há um aumento na restrição de seu uso. Esta restrição é provocada pelo surgimento de cepas resistentes. As bactérias surgiram na terra há bilhões de anos e para sobreviver desenvolveram mecanismos de resistência aos antibióticos que são encontrados livres na natureza. 3 Portanto, não é surpreendente o fato de que muitos antibióticos lançados nas últimas décadas, que são em sua ampla maioria de origem natural ou semissintética, terem utilidade limitada na época de sua descoberta e em pouco tempo se tornarem obsoletos. 3 Outro fator que contribui muito para tornar um antibiótico menos eficiente é a sua utilização indiscriminada e incorreta, o que vem a favorecer o surgimento de micro-organismos resistentes. Atualmente, algumas classes de micro-organismos representam extrema preocupação para a saúde publica. Dentre os que mais provocam mortes no mundo estão o Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA), Staphylococcus aureus vancomicina-resistente (VRSA), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, que são bactérias resistentes a múltiplas drogas. Os processos infecciosos causados por estas classes de micro-organismos geralmente estão associados com alta letalidade e altos custos d...
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