A gestação é uma fase importante na vida da mulher, porém pode causar riscos para a gestante e feto quando se trata de uma gravidez de alto risco. A gravidez é considerada de alto risco quando existe a possibilidade de um resultado adverso para a mulher e quando há presença de fatores ou determinantes de risco, e que, portanto, podem causar problemas de saúde ou até mesmo a morte materna e fetal. Este estudo tem como objetivo discutir a partir de achados na literatura a importância do pré-natal e a assistência de enfermagem à gestante de alto risco. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, de caráter qualitativo, a busca dos artigos foi realizada com o auxílio das bases de dados LILACS, SciELO, BDENF, via BVS, e Scholar Google. Os artigos foram coletados no período de maio de 2021. Foram utilizados os descritores: “Pré-natal” and “Assistência de Enfermagem” and “Gravidez de alto risco”, cruzados com o operador booleando “AND”, localizados na lista dos Descritores em Ciências da Saúde (DECs). Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram 12 estudos que se adequaram ao objetivo proposto pela pesquisa. O enfermeiro desempenha um papel de extrema importância para que ocorra um pré-natal de qualidade, devendo, portanto, prestar uma assistência humanizada, atendendo as queixas da paciente, executando e prescrevendo cuidados, a fim de diminuir os riscos e as possíveis complicações para a gestante de risco e ao feto. Conclui-se que o pré-natal e a assistência de enfermagem à gestante de alto risco é fundamental na redução de riscos e eventos adversos para a mãe e feto, contribuindo na redução da mortalidade de ambos, e melhorando o prognóstico das gestantes de alto risco, sendo fundamental um acompanhamento efetivo e eficaz às mesmas.
O câncer de colo de útero é o terceiro tumor que mais acomete a população feminina no mundo, atrás do câncer de mama e do colorretal, é também, a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Este câncer é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados ontogênicos) do Papiloma Vírus Humano -HPV. Estas alterações celulares, que podem evoluir para um câncer, são descobertas facilmente no exame de prevenção (conhecido também como Papanicolau e Citológico), e são curáveis na quase totalidade dos casos quando diagnosticado precocemente. Mesmo com sua importância comprovada para a saúde da mulher e os esforços investidos em transformar o exame ginecológico em uma experiência educativa, ainda se observa que muitas mulheres não o consideram como um procedimento rotineiro. Com isso, este estudo teve como objetivo pesquisar na literatura brasileira quais os aspectos socioculturais que podem interferir tanto positivamente quanto negativamente na realização do exame citológico. O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica a partir do método de revisão integrativa da literatura, realizado entre os meses de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Apesar de ser uma doença de fácil prevenção, constitui-se um problema de saúde pública em países em desenvolvimento, pois alcança altas taxas de prevalência e mortalidade em mulheres de estratos sociais e econômicos mais baixos e que se encontram em plena fase reprodutiva, dessa forma, ressalta-se a importância de se manter o vínculo paciente-enfermeiro e a realização das atividades educativas que abordem a prevenção do câncer de colo uterino, pois muitas mulheres ainda têm medo do exame, medo do resultado final do exame e vergonha por mostrar seu corpo.Palavras-chaves: Citológico, Câncer de Colo Uterino, Fatores socioculturais, Atenção Básica.
Animais peçonhentos injetam o veneno produzido ou modificado em suas presas através de algum aparato inoculador. Os que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, escorpiões e aranhas, principalmente em áreas rurais e constituem em emergência clínica, principalmente se a vítima for criança. Nestes casos, quanto mais rápida a assistência for dada, menor o risco de sequelas e óbitos. Sendo assim, pretendese descrever o perfil dos acidentes por animais peçonhentos AAPs no Estado de Pernambuco. Bem como, reconhecer as intervenções imediatas às inoculações de acordo com o tipo de envenenamento. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo quantitativo e descritivo, sobre os AAPs no Estado de Pernambuco, entre 2013 e 2017; os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação -SINAN do Ministério da Saúde analisando-se as variáveis tipo (serpente, escorpião e aranha), tempo até do atendimento e a porcentagem de cura. Durante o período foram registrados 896.284 casos de AAPs no Brasil. Em Pernambuco foram 65.766 casos, com uma média de atendimento de 58% nas 3 primeiras horas. Os dados obtidos identificaram para serpentes (3.945 casos) com 86,9 % de cura, escorpiões (50.793 casos) com 90,7 % de cura e aranhas (872 casos) com 90,3% de cura. Dentre as intervenções imediatas às inoculações destacou-se: lavar a região com água e sabão; entrar em contato com o Centro de Assistência Toxicológica e dirigir-se imediatamente ao centro de referência indicado, se possível levando o animal vivo ou morto, para a correta administração do soro específico. Contudo é evidente que o evento possui grande magnitude no Estado de Pernambuco, ocupando a quinta posição nacional, com destaque para os acidentes escorpiônicos, em sua maioria do gênero T.stigmurus, concluindo a necessidade de políticas públicas envolvendo profissionais e comunidade, como alvo de prevenção, diminuição e domínio sobre o assunto.
Objetivo: Identificar as desigualdades sociais e espaciais das mortes por aborto no Brasil, e simultaneamente, avaliar a evolução desses dados ao longo dos últimos anos. Métodos: Serão utilizados dados secundários sobre óbitos por abortos, registrados no SIM/SUS, no período de 2000 a 2020, para analisar os coeficientes de mortalidade por aborto no Brasil. Estes coeficientes serão calculados segundo variáveis relacionadas ao perfil sociodemográfico das mulheres que constam na base de dados do SIM/SUS, que constituem as variáveis de interesse do presente estudo. Resultados: Após levantamento de dados, foi possível perceber que a frequência entre as mulheres que mais morrem por aborto no Brasil, são mulheres em idade fértil de 20-29 anos, solteiras, e de cor parda. Considerações Finais: Constatou-se evidencias que provam o grande número de mulheres em idade fértil e com nível de escolaridade baixo, enfatizando a importância de implementar medidas de educação sexual e reforçar o planejamento familiar, a fim de evitar episódios de aborto e gestações indesejadas.
Objetivo: conhecer as repercussões da sífilis na gestação e a possibilidade de atuação da enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada em julho de 2020 na BVS, SciELO e PubMed, utilizando-se os DeCS: assistência de enfermagem, sífilis, saúde materno-infantil, pré-natal e gestação. Selecionaram-se artigos originais na íntegra, em português, inglês e espanhol, publicados entre 2015 a 2020. Resultados: Os 3 artigos selecionados abordaram as temáticas: repercussões da sífilis na mãe; consequências da transmissão vertical para o feto e/ou neonato e possibilidades de atuação da enfermagem. As principais repercussões da sífilis para a mãe foram danos psicológicos, e para o neonato, o aparecimento precoce ou tardio da infecção podem resultar em sequelas a curto ou longo prazo. Frente a isso, a enfermagem deve atuar durante todo processo assistencial, em ações educativas como promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. Considerações Finais: A sífilis traz sérias repercussões para o binômio materno fetal e diante disto a enfermagem tem papel fundamental no combate à este patógeno, buscando frear o mais abruptamente rápido os possíveis danos causados à saúde materno-infantil.
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