O Sistema de Classificação de Pacientes caracteriza a necessidade e o grau de dependência do paciente em relação aos cuidados da equipe, sendo a ferramenta que auxilia na sistematização da assistência, contribuindo para o desenvolvimento do cuidado individualizado e integral. Assim, o estudo teve como objetivo investigar a atuação do enfermeiro mediante o grau de dependência do paciente vítima de trauma ortopédico. Trata-se de um estudo descritivo, com corte transversal, e qualitativa, teve como participantes 4 enfermeiros. Os dados qualitativos foram tratados através do software IRAMUTEQ (Interface de R por Análises Multidimensionais de Texto e Questionários). O corpus do texto deu origem a seis classes temáticas, que foram agrupadas e intituladas de acordo com sua aproximação, subsidiando a construção de quatro categorias de análise: a visão e prática do enfermeiro frente ao sistema de classificação de pacientes, a prática do enfermeiro frente ao dimensionamento de pessoal, o reflexo do número reduzido de profissional na assistência e orientações direcionadas ao paciente na alta hospitalar.
RESUMOOBJETIVO: Este estudo objetiva mostrar um parâmetro atual de violência obstétrica e discorrer acerca dos tipos de violências sofridas por mulheres em âmbito obstétrico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária de forma exploratório, analítica e interpretativa, utilizando trabalhos publicados na Biblioteca virtual em saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Revista Científica de Enfermagem entre 2016 e 2019. RESULTADOS: Em 2018, o Ministério de Direitos Humanos recebeu 117 denúncias de casos de violência obstétrica, a realização de cirurgias de cesariana, quando não indicada, é a mais frequentes dentre os tipos de violência. Cesárias são mais comuns em hospitais privados do que na rede pública, chegando a 83% dos partos realizados serem cesarianos. Constatou-se ainda que, 90% dos óbitos durante o parto poderiam ser evitados, isso se relaciona com a quantidade excessiva de procedimentos invasivos realizados, destacando a episiotomia que é realizada em 53,5% dos partos. Além disso, casos de violência obstétrica também estão associados a violência verbal e física de profissionais, ao veto do acompanhamento do cônjuge durante o período de parto, entre outros. CONCLUSÃO: No Brasil, uma em cada quatro parturientes sofrem agressões durante o período gravídico, e isso engloba todo tipo de violência durante a gestação, parto, pós-parto e abortamento. Tal problemática é considerada, além de um problema de saúde pública, uma violação de direitos humanos, tendo em vista que contravém ao direito que toda mulher possui de receber um atendimento integralizado conforme estabelece os princípios do SUS. IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: Neste cenário é imprescindível que o protagonismo da mulher seja mantido e incentivado, para tanto necessita-se melhorar o acesso e a capacitação dos profissionais neste sentido objetivando garantir um atendimento livre de negligencias, omissões, atitudes abusivas e desrespeitosas durante o período gravídico e trabalho de parto.
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OBJETIVOS: Avaliar a possível presença de parasitas em amostras de alfaces comercializados em feiras do município de Santarém-PA no ano de 2019. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório, transversal, de método descritivo, e abordagem quanti-qualitativa, onde foram colhidas, entre os meses de agosto a setembro de 2019, 51 amostras da Lactuca sativa, em três feiras de comercialização no município de Santarém-PA. As amostras foram analisadas em laboratório. RESULTADOS: Dentre as amostras analisadas, 16 apresentaram-se negativas para algum parasita e 35 amostras apresentaram-se positivas das quais 07 amostras estavam contaminadas com Balantidium coli e 28 com Giardia Lamblia. CONCLUSÃO: As alfaces analisadas mostraram-se ser um importante meio de transmissão de doenças parasitárias, tendo a necessidade de medidas que melhorem a qualidade higiênica-sanitária das hortaliças.
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