O estresse é definido como um processo natural e necessário do organismo para reagir ao perigo. Esse processo adaptativo está sempre ativo, causando alterações físicas e emocionais. Com objetivo de levantar, dentre os profissionais da enfermagem, os sofrimentos psíquicos advindos em decorrência da pandemia do COVID-19, este estudo se utilizou do método observacional transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em dois hospitais da rede pública da cidade de São Luís/MA, a partir da aplicação de questionários de dados sociodemográficos, SRQ-20 e Escala de Estresse Percebido, através da plataforma Google Forms ao grupo selecionado, e para análise se utilizou o software SPSS (versão 21), com o intuito de obter as estatísticas descritivas (média, desvio padrão e frequências), correlação r Pearson e testes de diferença de média. Os resultados descrevem o grau de sofrimento ao qual foram expostos durante o exercício laboral, em sua maioria, por profissionais de enfermagem do sexo feminino, com faixa etária entre 26 e 36 anos, de cor parda, solteiros e católicos. Percebeu-se também que estes profissionais possuem filhos, a maioria é de nível superior, com carga horária de 36h, possuindo apenas um vínculo e ganhando entre 1 e 2 salários, parte da amostra apresentou sofrimento psíquico e estresse no trabalho. Concluiu-se que enfrentamento aos fatores estressores causadores de sofrimento psíquico, o suporte psicossocial e participação ativa dos gestores de todas as esferas envolvidas, resultariam na construção de profissionais resilientes para o sistema de saúde.
Considerando-se a situação mundial atual, com a propagação da COVID-19, muito se tem falado sobre a saúde mental dos profissionais de enfermagem, que estão sob tremenda pressão, o que os coloca em risco maior de desenvolver problemas psicológicos. Dentre vários fatores que influenciam a saúde mental desses indivíduos se destacam o estresse e a ansiedade. Este estudo teve o objetivo de avaliar os níveis de estresse percebido e ansiedade nos profissionais de enfermagem. Trata-se de estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado na UPA da Cidade Operária e Hospital Nina Rodrigues, no Município de São Luís-MA. A amostra foi composta por 109 profissionais de Enfermagem. Foi aplicado Questionário de dados Sociodemográficos; Escala de Stress Percebido e Ansiedade. São respondentes, 55 enfermeiros, 52 técnicos de enfermagem e dois auxiliares, a maior parte entre 26 e 36 anos, solteiros (44%) e possuem filhos. A média geral obtida para a EPP 16,68, sendo verificadas diferenças dos escores em relação as variáveis sociodemográficas entre o gênero, raça/cor, idade e renda que está mais suscetível ao acometimento e percepção de estresse. Através dos dados encontrados, pode-se concluir que a pandemia do COVID-19 impactou negativamente nos profissionais de enfermagem mais jovens, tornando-se mais estressados, além disso, se observou que a ansiedade suave a extremamente severa estava presente.
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