A ocorrência da ingesta de substâncias cáusticas é considerada emergência médica que pode ocorrer em adultos e crianças e acarretar sequelas e agravos como a estenose cáustica de esfôfago. O diagnóstico e o manejo adequados são de extrema importância para a diminuição da mortalidade e para traçar o prognóstico desses pacientes. A diagnose se dará pela somatória de características clínicas, laboratoriais, radiológicas e endoscópicas, sendo fundamental e necessário a endoscopia digestiva alta somada à radiografia contrastada de esôfago, estomago e duodeno, para avaliar o grau da lesão e a estenose esofágica. A terapêutica inicial será realizada de acordo com grau estabelecido e posteriormente pode necessitar de condutas especificas para a dilatação esofágica, sendo o método mais indicado através de expansores endoscópicos associados a fármacos, principalmente a mitomicina C. Em casos recidivantes, ou não responsivos à terapêutica precoce, pode ser realizada, tardiamente, a intervenção cirúrgica que possui a sua eficiência bem descrita.
Faz-se válida a ressalva de que inúmeras patologias convergem para o quadro clínico de dor crônica de caráter reumatológico, incluindo as doenças osteomusculares, transtornos dos discos intervertebrais, espondiloses, radiculopatias, fibromialgia. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar os efeitos do alongamento muscular associado ao tratamento farmacológico em pacientes com doenças reumáticas. O estudo é do tipo coorte, de caráter analítico, prospectivo, quantitativo, longitudinal e intervencionista, com análise dos escores da escala visual analógica de dor (EVA) e da escala de avaliação de capacidade funcional (HAQ AÇORES), sem financiamento e em um único centro. No estudo realizado foram analisados dois grupos com um total de 30 participantes, sendo u m grupo com a proposta intervencionista composto por 15 pacientes (Grupo 1) e um outro sem a proposta de intervenção também com um total de 15 pacientes (Grupo 2). O grupo 1 foi composto por um total de 13 pacientes do sexo feminino e 2 do sexo masculino, já o grupo 2 foi composto por 14 pacientes do sexo feminino e somente 1 do sexo masculino. Obteve-se para a escala de Eva p-valor = 0,36 e para a escala HAQ AÇORES p-valor = 0,16; portanto o estudo mostrou-se estatisticamente não significativo em relação à associação ou não de alongamento ao tratamento farmacológico convencional. Com base na escala visual analógica (EVA) e por meio da escala Haq Açores, mostrou-se uma melhora no perfil de dor e na variação da capacidade funcional diante da prática do alongamento muscular.
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