Background: This article presents the recommendations from the Physical Activity Guidelines for the Brazilian Population. Methods: A steering committee composed of a chair, 6 experts in physical activity, and representatives from the Ministry of Health/Brazil, Pan American Health Organization, Brazilian Society of Physical Activity and Health designed the guidelines, which was implemented by 8 working groups, as follows: (1) understanding physical activity, (2) children up to 5 years old, (3) children and youth from 6 to 17 years old, (4) adults, (5) older adults (60 years and above), (6) physical education at school, (7) pregnant and postpartum women, and (8) people with disabilities. The methodological steps included evidence syntheses, hearings with key stakeholders, and public consultation. Results: Across 8 chapters, the guidelines provide definitions of physical activity and sedentary behavior, informing target groups on types of physical activity, dosage (frequency, intensity, and duration), benefits, and supporting network for physical activity adoption. The guidelines are openly available in Portuguese, Spanish, English, and Braille and in audio versions, with a supplementary guide for health professionals and decision makers, and a report about the preparation and references. Conclusions: The Physical Activity Guidelines for the Brazilian Population provide evidence-based recommendations, being a public-directed resource to contribute to the physical activity promotion in Brazil.
Este artigo tem por objetivo apresentar as recomendações de atividade física para gestantes e mulheres no pós-parto desenvolvidas para o Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Para isso, utilizou-se uma abordagem de métodos mistos que incluiu quatro etapas: 1) levantamento das diretrizes internacionais mais recentes; 2) revisão narrativa de literatura sobre efeitos da prática de atividade física durante a gestação para a saúde da mulher e do bebê; 3) escuta com gestantes, mulheres no pós-parto, profissionais e pesquisadores; 4) consulta pública. As evidências sumarizadas suportam que a prática de atividade física durante a gestação e no período pós-parto é segura, traz benefícios à saúde da mãe e do bebê, e reduz os riscos de algumas complicações relacionadas à gestação. Gestantes devem ser incentivadas a realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada. Gestantes com contraindicações devem procurar auxílio de profissionais qualificados. Em alguns casos, a prática de atividade física durante a gestação não é recomendada. Este documento servirá como ferramenta para nortear profissionais de saúde que atuam com gestantes e mulheres no pós-parto e irá orientar a população-alvo quanto a prática de atividade física.
Este artigo descreve o processo de construção das recomendações de atividade física para crianças de até cinco anos incluídas no Guia de Atividade Física para a População Brasileira. O desenvolvimento destas recomendações tomou por base as diretrizes propostas pela Organização Mundial da Saúde em 2019. Complementarmente, buscou-se suporte teórico nas seguintes estratégias: 1-revisão de escopo, conduzida de modo a atualizar o corpo de evidências acerca dos correlatos de determinantes da atividade física em crianças de até cinco anos; 2-síntese de guias nacionais de atividade física; 3-escuta com pais e professores, a fim de identificar o grau de dificuldade destes em entenderem as recomendações contidas na proposta apresentada pela Organização Mundial de Saúde, além de barreiras e estratégias para maior envolvimento das crianças em atividades físicas; e, 4-consulta pública. Todas as ações foram desenvolvidas no período de maio a dezembro de 2020, por um grupo de trabalho constituído por pesquisadores com experiência na temática e representantes do Ministério da Saúde. Como resultado, foram incluídas no Guia um total de 35 recomendações, sendo 10 relacionadas aos benefícios, quatro à dose, sete aos tipos de atividades, sete às orientações para prática e outras sete relacionadas à redução de comportamento sedentário. Quando pertinente e possível, estas recomendações foram diferenciadas para crianças do nascimento até um ano de vida, de um e dois anos e de três a cinco anos. A mensagem principal é de que qualquer atividade física é melhor do que nenhuma e de que o comportamento sedentário deve ser reduzido.
Background: This article describes the process and methods used in the development of the first ever Physical Activity Guidelines for the Brazilian Population. Methods: The steering committee established 8 working groups based on other guidelines and the Brazilian agenda for public health and physical activity (PA) promotion: (1) understanding PA; (2) children up to 5 years; (3) children and youth (6–17 y); (4) adults; (5) older adults (60 years and above); (6) physical education at school; (7) pregnant and postpartum women; and (8) people with disabilities. Working groups were formed to (1) synthesize the literature on each topic; (2) conduct workshops with stakeholders, health professionals, researchers, and the public; and (3) prepare a draft chapter for open online consultation. Results: The document provides guidance for the population on the benefits of being active and recommendations regarding the amount (frequency, intensity, and duration) of PA recommended across all chapters. It also includes information on supporting networks for PA. Conclusions: The PA guidelines are widely accessible in Portuguese, including versions in English, Spanish, audiobook, and Braille, and will assist policy makers and professionals from several sectors to promote PA. The ultimate goal is to increase population levels of PA in Brazil.
RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da implementação do Programa Saúde na Escola (PSE) ao longo dos 15 anos no Brasil. Utilizou-se a abordagem metodológica mista, envolvendo a combinação de análise documental e estudo ecológico com dados secundários de 2007 a 2021 registrados no processo histórico de implementação do PSE no Brasil. Observou-se que, nesses 15 anos, o PSE avançou não somente impactando expressivamente no percentual de municípios que aderiram ao Programa, mas também na sua estrutura e formatação, tendo o território como principal lócus do seu desenvolvimento e a articulação entre saúde e educação como a estratégia propulsora de arranjos locais. Ademais, o modelo de gestão intersetorial do PSE auxilia a articulação das redes de saúde e de educação de forma interfederativa. Portanto, esta análise histórica dá um panorama da saúde escolar no Brasil sob o prisma do PSE e provê a perspectiva de aprimoramento necessária para a continuidade sustentável e qualificada do Programa.
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