Esta é uma revisão integrativa que teve por objetivo conhecer as principais estratégias de enfrentamento (adaptação psicológica) para diminuir a sobrecarga de familiares cuidadores de idosos com depressão, expressas nas produções científicas. As buscas ocorreram nas bases de dados Medline, Lilacs, Redalyc, Scielo e Pepsic, com combinações dos descritores: cuidador, idoso, depressão, carga de trabalho, adaptação psicológica, nos idiomas em português, inglês e espanhol, considerando o período de janeiro de 2014 a maio de 2019. Recuperou-se 35 produções, categorizados após por similitudes temáticas. As categorias construídas foram: Estratégias psicológicas no âmbito individual com 23 artigos e, Estratégias de enfrentamento no âmbito social: Políticas Públicas com 12 artigos. As principais estratégias para diminuir a sobrecarga dos familiares cuidadores de idosos, no âmbito individual foram: promoção de comportamento de autocuidado, ensino de técnicas de relaxamento, gestão de conflitos e tomada de decisões, contribuições a melhoria das habilidades sociais dos cuidadores informais, e o incentivo a espiritualidade como fator protetivo aos idosos e os familiares. Nas estratégias de enfrentamento relacionadas à criação de Políticas Públicas observou-se: suporte formal aos cuidadores, incentivo ao apoio social, implantação potentes da Estratégia Saúde da Família, implementação de Home Care de forma organizada e, serviço de atenção domiciliar.
Daniela de Figueiredo Ribeiro INTRODUÇÃOA literatura aponta que a relação família e escola é um tema ainda necessita de estudos. A relação entre ambas as instituições é fundamental para a formação psicossocial da criança e do adolescente. Apesar de diversos autores (RIBEIRO 2004; DESSEN E POLONIA 2007; ABRAMOWICZ 2013; CORTELLA 2014; VIDOTTI, 2017) apontarem que a participação da família na educação é de suma importância, percebe-se ainda, que a presença da violência, estigmas, preconceitos, ausência de vínculo e de relação tornam essa aproximação distante.Neste sentido Dove, Zorotovich e Gregg ( 2018) concebem a relação família e escola mensurando o sentimento de conectividade e adesão das famílias a escola e o nível de envolvimento e participação na comunidade escolar. Para os autores pensar em comunidade escolar é incluir os familiares, professores, administradores e políticas escolares, que corresponde a um sistema que influencia a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças na escola.A relação família-escola também foi abordada por Dessen e Polonia (2007), apontando que o vínculo entre ambas implica no desenvolvimento social e cognitivo, bem como contribuem para o sucesso escolar do aluno. A pesquisa caracterizou o contexto familiar e escolar como espaços afetivos para a aprendizagem e o desenvolvimento humano e que há uma diferença entre as duas instituições, sendo a escola responsável pelo processo de ensino e aprendizagem e a família pelo processo de socialização, as condições básicas de sobrevivência e o desenvolvimento social, cognitivo e afetivo. Assim como Dove, Zorotovich e Gregg (2018), os autores reconheceram a relação família e escola como uma possibilidade de apoio e transformação.Para Cortella (2014) o contexto escolar e familiar está misturado atualmente, não há um limiar que posicione a função de cada instituição. A ideia de cooperação como valor na relação família e escola é uma perspectiva de construção de pessoas, ou seja, está além da formação aluno, ela passa por uma formação cidadã apoiada pelas duas instituições fundamentais na vida das crianças e adolescentes. Além disso, ressalta-se que os valores transmitidos nas escolas e nas famílias são diversos e responsáveis pela formação de cidadãos, por isso, ambas devem coexistir sem gerar um ciclo de
Esse e-book reúne treze artigos desenvolvidos, a partir de pesquisas de Iniciação Científica e outras produções acadêmicas, realizadas por estudantes e seus respectivos professores orientadores do Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca, associados à área de Psicologia e apresentados no XVI Fórum de Estudos Multidisciplinares. O tema da maioria dos trabalhos foi influenciado diretamente pela pandemia da COVID-19, que alterou mundialmente o contexto de vida contemporâneo, e, portanto, mobilizou a curiosidade científica dos autores. Podemos verificar, portanto, o uso da pesquisa como estratégia, para responder problemas apresentados, a partir de demandas concretas que desafiam àqueles que estão comprometidos com a construção do conhecimento crítico, atual e capaz de fundamentar cientificamente a prática profissional. Assim, essa amostra produzida pela comunidade acadêmica do Uni-FACEF reforça o comprometimento com a missão da IES de “construir e difundir o conhecimento, contribuindo para a formação do ser humano, a fim de que ele exerça o seu papel na sociedade com ética e cidadania”. Temos a oportunidade, através da leitura dos artigos desse e-book, de conhecer aspectos importantes acerca da felicidade dos jovens no período da pandemia, da prática do riso e do bom humor no enfrentamento do estresse de formandos, da singularidade envolvida na saúde mental, a partir de uma análise simbólica do filme Bacurau, dos possíveis impactos causados pela pandemia em crianças da terceira infância (fase de latência), da vivência de docentes universitários no desenvolvimento de práticas educacionais em home office no período da pandemia, das habilidades socioemocionais necessárias para o desenvolvimento infantil no contexto pandêmico, dos impactos emocionais em adolescentes durante a pandemia, da influência da depressão pós-parto no aleitamento materno, da elaboração do luto na ausência de rituais fúnebres das vítimas do COVID-19, das consequências da pandemia na saúde mental dos profissionais de saúde da cidade de Franca/SP, dos pressupostos psicanalíticos que sustentam a elaboração do papel do brincar na Psicanálise e na constituição da psique dos indivíduos, das técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental capazes de auxiliar no tratamento de adolescentes diagnosticados com transtorno de ansiedade social em isolamento social durante a pandemia e, por fim, do transtorno de conduta em adolescentes em situação de vulnerabilidade no contexto da pandemia.
Entende-se por Educação Inclusiva o processo de inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) na rede regular de ensino. O conceito começou a ser construído em território nacional a partir da Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994), documento internacional que defende o conceito de que "[...] cada criança possui suas próprias características, interesses, habilidades e necessidade de aprendizagem que são únicas".
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