Introdução: O infarto agudo do miocárdio é um evento causado por isquemia em cardiomiócitos e, a depender da extensão da lesão, pode levar a disfunção importante do coração, possivelmente fatal. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as internações por IAM no território brasileiro, no intervalo entre janeiro de 2012 e dezembro de 2021. Metodologia: Estudo de caráter epidemiológico, descritivo, quantitativo e retrospectivo, cujos dados submetidos a análise secundária foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Resultados e discussão: No período analisado, foram registradas 1.103.858 internações por infarto agudo do miocárdio em todo o Brasil. Nesse intervalo de tempo, o padrão do número total de internações em todo o Brasil foi predominantemente crescente. A distribuição do total de internações conforme o território brasileiro aconteceu da seguinte maneira: a região Norte acumulou 45.717 internações (4,1%), o Nordeste 217.909 (19,7%), a região Sudeste 548.239 (49,7%), o Centro-Oeste 76.017 (6,9%) e o Sul do Brasil 215.976 (19,6%). A região Nordeste apresentou a maior taxa de mortalidade, seguida pelo Norte e pelo Sudeste. Houve predomínio do sexo masculino e da faixa-etária dos 60 aos 69 anos. Os gastos em 2021 com as internações por infarto agudo do miocárdio ultrapassam meio milhão de reais. Conclusão: houve aumento crescente do número total de internações, com grande concentração na região sudeste, porém maior taxa de mortalidade no Nordeste, predomínio masculino e de sexagenários, a altos custos para o sistema de saúde em todo o Brasil.
A hipertensão maligna é um termo que tem sido utilizado para descrever pacientes com pressão arterial (PA) elevada e múltiplas complicações (lesão de órgão-alvo) com prognóstico ruim. Hoje, o termo crise hipertensivo é empregado para descrever pacientes que apresentam elevações graves da PA da seguinte forma: Pressão arterial sistólica (PAS) maior que 180 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) maior que 120 mm Hg. O presente estudo tem como objetivo analisar a fisiopatologia da hipertensão maligna. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “malignant hypertension”, “diagnosis”. Dos diferentes tipos de emergências hipertensivas, a hipertensão maligna (HTM) é caracterizada por elevações extremas da PA e danos microvasculares agudos que afetam vários órgãos, em particular a retina, o cérebro e os rins. A HTM provavelmente é subdiagnosticada, sendo classificada como emergência hipertensiva ou não atendida por vários motivos. A hipertensão maligna é uma doença sistêmica que causa graves danos ao cérebro, coração, rins e olhos. Os bloqueadores do sistema renina-angiotensina parecem ser a base do tratamento. É necessária uma gestão do manejo clínico da hipertensão por meio do consenso obtido a partir de experiência clínica e evidências de qualidade inadequada.
As doenças agudas são frequentemente caracterizadas por alteração na homeostase cardiovascular. Os mecanismos subjacentes podem incluir múltiplos fatores que alteram o volume sanguíneo (real ou efetivo), a função cardíaca (diastólica e/ou sistólica) ou os vasos (grandes vasos e/ou microvasculatura). O presente estudo tem como objetivo analisar quais são as drogas vasoativas são utilizadas no manejo do choque. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Vasoactive Drug”, “Catecholamines”. Os agentes vasoativos são classificados em simpaticomiméticos, análogos da vasopressina e angiotensina II. As catecolaminas são subdivididas em categorias de ação indireta, ação mista e ação direta. Apenas os agentes de ação direta têm um papel no choque. Os agentes diretos são ainda delineados por sua natureza seletiva (por exemplo, dobutamina, fenilefrina) ou atividade não seletiva (por exemplo, epinefrina, norepinefrina) nos receptores α1, α2, β1, β2 e β3. As catecolaminas são mais frequentemente associadas à melhora clínica em estados de choque. As drogas vasoativas fazem parte do tratamento do choque e devem ser escolhidas de acordo com a necessidade do paciente, por isso é essencial que os profissionais de saúde tenham o conhecimento adequado desses fármacos para melhor atenderem cada caso.
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