2016Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
AgradecimentosA FAPESP pelo financiamento dessa pesquisa através do projeto de auxílio a pesquisa (2013/13530-8) e das bolsas de doutorado no pais (2012/24933-3) e estágio de pesquisa no exterior (2014/05881-8).A CAPES pela bolsa no primeiro ano do doutorado. Ao orientador dessa tese, professor Mario da Costa Campos Neto, tanto pelo suporte durante o desenvolvimento desse projeto, quanto por todos os anos de trabalho conjunto no Orógeno Brasília meridional. Ao professor Andreas Möller, supervisor do estágio de pesquisa no exterior, por todo o apoio durante a estadia na Universidade do Kansas e por todo conhecimento transmitido. Agradecimentos especiais são concedidos a Brenda Rocha por todo companheirismo e pela participação direta nessa pesquisa. Ao professor Renato Moraes e ao geólogo Rafael Bittencourt Lima pelo apoio nos trabalhos de campo. Ao Vasco Loios pelo suporte durante a separação mineral. À Josh Feldman e Heather Shinogle pela ajuda na obtenção das imagens de catodoluminescência e elétrons retroespalhados. À Maggie Sochko e Solange Souza pelo auxílio com as análises de LA-ICP-MS. Ao Marcos Mansueto e Leandro de Moraes pelo apoio durante as análises de microssonda eletrônica. A minha família, em especial meus pais (Marisa e Paulo) e minha irmã (Barbara), por todo o apoio durante essa jornada acadêmica. Por fim, gostaria de agradecer o Instituto de Geociências -USP, incluindo professores, funcionários e alunos, por toda a minha formação em geologia.
RESUMOO Orógeno Brasília meridional é interpretado como resultado da colisão ediacarana entre a margem ativa da placa Paranapanema e a margem passiva do paleocontinente São Francisco. Os processos colisionais geraram uma pilha de nappes sub-horizontais com cunha orogênica mergulhando para sudoeste e transporte tectônico para leste-nordeste. Ortognaisses migmatíticos, arqueanos a paleoproterozóicos, que representam o embasamento do orógeno, afloram em uma janela tectônica, de orientação nordeste-sudoeste com pelo menos 350 quilômetros de extensão por aproximadamente 15 a 75 quilômetros de largura, que divide os dois lobos da Nappe Socorro Guaxupé. Esses ortognaisses, que são o objeto de estudo dessa tese, podem ser divididos em dois domínios tectônicos principais: (1) um domínio paleoproterozóico representado pelo Complexo Pouso Alegre e (2) um domínio arqueano representado pelos complexos Amparo, Serra Negra, Heliodora e Minduri.O Complexo Pouso Alegre é constituído predominantemente por ortognaisses migmatíticos, de composição tonalítica a granodiorítica, com idades de cristalização dos protólitos ígneos entre 2,15 e 2,08 Ga e assinaturas isotópicas de neodímio e háfnio juvenis. As assinaturas geoquímicas indicam ambientes de arco continental ou arco oceânico evoluído como possíveis contextos tectônicos. No presente trabalho, o Complexo Pouso Alegre é interpretado como a continua...