O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001. Meus sinceros agradecimentos ao investimento destinado a esta pesquisa nestes 4 anos de doutorado. Espero que possa este contribuir para as futuras transformações sociais a que se destinam. Ao meu mestre o orientador, Prof. Dr. José Martins Filho, pelo incentivo, credibilidade e por confiar nas minhas aptidões para a realização deste trabalho em todos estes anos. Ao Prof. Roberto Teixeira, por sua atenção e contribuições em todo o processo de finalização do meu doutoramento. A toda a equipe da Pós-Graduação do Curso em Saúde da Criança e do Adolescente e do CIPED, pelas orientações e suporte durante minha jornada na UNICAMP, minha Alma Mater. Meus mais sinceros agradecimentos à Diretoria do Curso de Pediatra da FCM, pela disponibilidade de realizar minha pesquisa de campo, bem como a todos os Pediatras que gentilmente contribuíram para torná-la possível. Ao meu querido tio, Levi De Carvalho, que por toda a vida foi o meu maior exemplo de vida acadêmica e meu Mentor. E por fim, a Deus, o Autor da minha vida.
RESUMOA relação mãe-pediatra é intrinsecamente indivisível da orientação do pediatra e da intervenção materna na saúde do bebê, onde a decisão das mães em seguirem ou não a orientação pediátrica tem um papel importante na qualidade e acompanhamento da saúde infantil. Estudos científicos no campo da autocapacitação materna, ou do empowerment, com relação ao controle da saúde infantil, demonstram que, quando as mães são capazes de exercerem o poder de decisão sobre a assistência à saúde dos seus filhos, este se torna um fator determinante para o acompanhamento sistemático da saúde materno-infantil. Grande parte dessa decisão está relacionada ao acesso conhecimento pediátrico adquirido pelas mães através da internet e à escolha de seguir ou não as recomendações pediátricasou o acompanhamento profissional da vida do bebê nos seus primeiros anosvêm dificultando as orientações pediátricas segundo os resultados da nossa pesquisa de mestrado. Um dos objetivos desta pesquisa foi avaliar os três momentos de uma primeira consulta: (1) antes, (2) durante e (3) depois, traçando um paralelo entre os 3 momentos da mãe e os 3 momentos do pediatra, a fim de demonstrar a divergência entre esses dois atores no processo da orientação e validação pediátrica e a convergência do empoderamento de ambos. No primeiro estudo exploratório, os resultados apontaram na direção de que pediatras cada vez mais estão diante do desafio de ampliar seus conhecimentos da depressão materna e em identificar o tipo de acesso ao conhecimento e orientações sobre cuidados infantis que as mães estão recebendo através das redes sociais. Ademais, nas questões sobre empatia e estabelecimento de um vínculo duradouro com a mãe e a família do bebêquestão primordial para um excelente acompanhamento da saúde materno-infantil em longo prazosão pontos que podem ser reforçados tanto na graduação quanto na residência...