Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em
INTRODUÇÃODesde 1940, quando Ribeiro (17) intro duziu os derivados sulfamídicos na tera pêutica da paracoccidioidose, nenhum ou tro avanço comparável foi até o momento obtido. Apesar da descoberta e emprego clí nico de diversas outras drogas, entre as quais se destaca a anfotericina B, os deri vados sulfamídicos permanecem como pri meira escolha em seu tratam ento. Através de constantes aperfeiçoamentos que os tor naram cada vez menos tóxicos e de mais fácil administração, consolidou-se o seu va lor, passados mais de 30 anos (2,8,11,12,13,16). Entretanto, são conhecidos casos de sulfa-resistência, sejam primários ou ta r dios, estes últimos conseqüentes quer a tra tam ento insuficiente em dose ou tempo, quer a seleção de cepas resistentes'. Macha do Filho e M iranda (14) referem 17 casos de sulfa-resistência em 394 tratados, e Lo pes e Armond (10) 12 casos em 122 tra ta dos com diversos derivados sulfamídicos, entre outros autores (1,3,4,6,19,20), res saltando o problema terapêutico destes ca sos. Até recentemente a única opção para estes pacientes era o emprego da anfoteri cina B. Numerosos autores que a emprega ram