pacientes com índice de massa corporal ≥25 kg/m 2 . Adicionalmente, pacientes sarcopênicos apresentaram maior disparos/min; p=0,028] com menor ∆HRR1 [15 (10-21) vs. 22 (16-30) batimentos/min; p<0,001] e ∆HRR2 [25 (19-39) vs. 35 (24-48) batimentos/min, p=0,017] em comparação com pacientes não sarcopênicos, respectivamente. Pacientes com ICFEr de origem chagásica e isquêmica apresentaram menor massa gorda (16,3±8,1 vs. 19,3±8,0 vs. 27,6±9,4 kg; p<0,05) e VO 2pico (1,17±0,36 vs. 1,15±0,36 vs. 1,50±0,45 L/min; p<0,05) do que pacientes com cardiomiopatia dilatada, respectivamente, enquanto pacientes chagásicos apresentaram menor força muscular (27±8 vs. 37±11 vs. 36±14 kg; p<0,05) e FBF reduzido (1,84±0,54 vs. 2,75±0,76 vs. 3,42±1,21 mL/min -1 /100mL -1 ; p<0,01) em comparação com pacientes isquêmicos e com miocardiopatia dilatada, respectivamente. CONCLUSÕES: A redução da concentração plasmática de TL associada à diminuição de FBF mostrou ter valor prognóstico em pacientes com ICFEr. Estas alterações estão relacionadas com a progressão da doença e podem levar ao quadro de sarcopenia ou obesidade sarcopênica, que são comorbidades distintas, mas apresentam uma prevalência muito semelhante, em torno de 20%. O desbalanço autonômico exacerbado, evidenciado pelo aumento da MSNA e redução da reatividade vagal após o teste de esforço máximo em pacientes sarcopênicos, pode ser um dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento de sarcopenia em pacientes com ICFEr. Ademais, pacientes de etiologia chagásica apresentam piora no FBF, menor força muscular e redução de massa gorda com uma tendência de diminuição da massa muscular, de forma mais precoce, em comparação com as etiologias isquêmica e não isquêmica.