“…O Vale do Ribeira possui o maior remanescente de floresta atlântica do Estado de São Paulo, possuindo uma porção significativa de áreas legalmente protegidas inseridas em Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável (São Paulo, 2021), reflexo de políticas públicas que atuaram na criação de Unidades de Conservação (UC) a partir da década de 1980 (Narezi, 2018;Assaf et al, 2021;Batista et al, 2021), regulamentadas pela Lei 9985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), a fim de proteger, conservar e recuperar ecossistemas naturais (Brasil, 2000). Ações voltadas para a implementação de agroflorestas, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a conservação florestal, também são observadas no Vale do Ribeira (Arantes et al, 2017;Narezi, 2018;Bim et al, 2020), auxiliando no desenvolvimento da atividade agrícola e econômica da região, ao mesmo tempo em que se garante a manutenção sustentável da região (Arantes et al, 2017). Contudo, os resultados aqui obtidos, consideram apenas as características físicas da bacia hidrográfica objeto deste estudo e não avalia outros fatores, como características socioculturais capazes de influenciar no uso e ocupação do solo, e os impactos dessa ocupação na conservação florestal.…”