“…Antes de tudo, é importante ressaltar que o tema relação e saberes afroindígenas vem despertando o interesse de pesquisadores (ANJOS & ORO, 2009;ANDRELLO, 2016;BANAGGIA, 2017;BARBOSA NETO, 2012BEVILAQUA, 2017;FLORES, 2017;GOLDMAN, 2014GOLDMAN, , 2015LIMA, 2017;MELLO, 2007MELLO, , 2014NÓBREGA, 2017;PACHECO, 2017;PAZZARELLI, SAUMA e HIROSE, 2017;VANZOLINI, 2014, entre outros) dedicados à discussão sobre conceitos e concepções do tema e, inclusive, quando a questão se refere a teoria etnográfica da (contra)mestiçagem/(anti)mestiçagem -um processo que tenta se livrar do mito das três raças (branco, índio e negro) e de reflexões sobre etnicidade (CUNHA, 2017, p.249) como "uma forma importante de protestos eminentemente políticos" e da relação entre etnicidade e cultura, mostrando a relação destes dois fenômenos e de que modo se relacionam sem que possam ser reduzidos um ao outro, pois os grupos étnicos "são aqueles que compartilham valores, formas e expressões culturais, portanto, um conceito importante para se pensar as fronteiras das diferenças e a importância de convivências respeitosas entre elas nos espaços sociais e humanos.…”