A aquisição de clíticos em português europeu L2 e a Hipótese de Reconfiguração dos Traços

Abstract

A Hipótese de Reconfiguração de Traços (HRT) sugere que as dificuldades na aquisição de uma língua segunda (L2) ocorrem quando os aprendentes têm de reconfigurar os traços existentes na sua língua materna para apresentarem a configuração que a L2 possui. Este estudo objetivou testá-la relativamente à aquisição dos padrões de colocação dos clíticos do português europeu (PE) L2 e à aceitabilidade de respostas verbais, seguindo Martins (1994), que correlaciona os dois fenómenos devido aos traços-V fortes do PE. Divididos em dois grupos de proficiência distintos, 21 falantes nativos de espanhol executaram duas tarefas: uma de completamento de frases e outra de julgamento de aceitabilidade de respostas verbais. Diferentemente da literatura na área, a preferência pela ênclise foi menor. Analisando-se os contextos de próclise, não houve homogeneidade na evolução dos padrões de colocação, com aqueles envolvendo a negação realizados em maiores taxas já em níveis mais baixos. Uma evolução na aceitabilidade de respostas verbais com o aumento da proficiência pôde ser constatada no segundo teste. Contudo, a análise estatística não demonstrou correlação estatística entre os resultados das tarefas (p = 0,084). Concluiu-se que há indícios de validade da HRT, mas investigações futuras devem ser conduzidas para comprovar a natureza dessa reconfiguração.

(In)aceitabilidade do padrão de colocação dos pronomes clíticos no português brasileiro por falantes escolarizados

“…Martins, 2013Martins, , 2016 e pelos resultados de estudos experimentais que utilizaram essa população como grupo de controlo (cf. Costa et al, 2016;Gu, 2019;Madeira & Xavier, 2009;Pereira, 2022;Tomaz et al, 2019;entre outros).…”

“…Costa et al, 2016). O mesmo pode ser observado por aprendentes de PE como língua segunda (L2) com diferentes línguas maternas (L1) (Gu, 2019;Madeira & Xavier, 2009;Pereira, 2022).…”

The problem of pseudoclefts in French

“…) and D-linked 1 object wh-questions (e.g. Cerejeira 2009;Friedmann & Novogrodsky 2011;Baião 2014;Bentea, Durrleman & Rizzi 2016;Bentea 2017;a.o.). This previous research defined intervention effects in terms of featural similarity between the moved element and the intervening element (see Rizzi 2018): it has been suggested that feature identity corresponds to a configuration which is rejected by both children and adults and feature disjunction (as in the case of non-D-linked wh-questions and free relatives) is accepted and easily processed by both children and adults; in contrast, feature inclusion, as in D-linked wh-questions and headed relative clauses, is avoided by children, even though it is a possibility in the adult grammar (see the summary and general proposal in Friedmann, Belletti & Rizzi, 2009).…”

Atenção Farmacêutica Na Licitação De Medicamentos No Sus

“…Componentes Básicos de Assistência Medicamentosa (CBAF). (PEREIRA, 2016). IMAGEM 02: Farmacêuticos Fonte: https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/826-como-funciona-a-compra-de-medicamentos-pelosus.…”

“…Farmacêuticos devidamente treinados são capazes de realizar uma série de atividades que incluem o desenvolvimento de normas e termos de referência apropriados para proteger os estabelecimentos de maus fornecedores; auxiliar na redação de avisos de medicamentos muito específicos; conduzir com sucesso preços de pesquisa de produtos mais específicos; aceitação segura, rápida e fases de qualificação, verificando a qualidade dos produtos entregues e recebidos. (PEREIRA, 2016) Segundo Fernando Santos, da Consuldoc, os farmacêuticos são fundamentais em todo o processo de obtenção de medicamentos do SUS, podendo realizar levantamentos de necessidades, cumprimento de orçamentos, cadastro de…”