A infecção hospitalar ocorre por meio da veiculação de microrganismos a um sítio de proliferação orgânico depois de 24 horas da internação hospitalar de um paciente de modo a gerar consequências patológicas e repercutir em um grave problema de saúde pública. O presente estudo objetivou identificar o perfil do conhecimento de enfermeiros assistenciais sobre ações de prevenção e controle de infecções hospitalares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 23 enfermeiros assistenciais de um hospital universitário norte mineiro. Utilizou-se um questionário estruturado como instrumento de coleta de dados. O tratamento dos dados se deu por meio de epidemiologia descritiva com estatística não paramétrica. Observou-se prevalência de adultos jovens com idade entre 20–29 anos, do gênero feminino, apresentava pouca experiência no mercado de trabalho com tempo de atuação entre 0–4 anos. Quanto à participação em curso ou treinamento, 65,3% participou. Destes, 33,4% apresentava tempo de participação de 1–5 meses. Com relação à percepção sobre as infecções hospitalares, seus sítios de contaminação, as precauções padrão e suas vias de transmissibilidade, os participantes apresentaram uma média percentual de desconhecimento de 36,3% tornando-se insatisfatória. Portanto, evidenciou-se um baixo nível de conhecimento entre os enfermeiros sendo necessária a programação de novos treinamentos, cursos e disponibilização de educação continuada de modo a contribuir na adoção de medidas de prevenção e controle de infecções hospitalares.