2018
DOI: 10.5020/23590777.rs.v17i3.5571
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A Carência de Fronteiras na Adolescência da Atualidade: O Adolescente em Pane?

Abstract: ResumoEste artigo busca discutir, a partir da Aufhebung freudiana e da perspectiva psicanalítica lacaniana, notadamente a de Rassial, as fronteiras na contemporaneidade, cujo cenário aponta para uma nova ordem que contribui para a carência do simbólico, trazendo transformações no laço social e, consequentemente, repercussões no sujeito. Em vez de afirmar a Lei, essa nova ordem convoca a negá-la ou apagá-la ao buscar derrubar limites e fronteiras. Pensando a adolescência como uma situação de fronteira, em que a… Show more

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“…Além disso, é oportuno considerar que no período da adolescência é frequente o desejo por novas experiências -processo que pode acompanhar uma sensação de invulnerabilidade. Como classicamente descrito na literatura psicanalítica dedicada à adolescência, o desejo de testar os próprios limites decorre da necessidade de enfrentá-los, vivê-los ou transgredi-los, que conduz o adolescente a um espaço de afirmação e busca de realização (Costa & Melo, 2017). Aqui compreendemos que a adolescência não se refere apenas a uma fase de interstício em direção à vida adulta, mas a um período no qual um importante trabalho psíquico deve ser realizado para que se possa ressignificar as experiências infantis (Teixeira, 2014).…”
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“…Além disso, é oportuno considerar que no período da adolescência é frequente o desejo por novas experiências -processo que pode acompanhar uma sensação de invulnerabilidade. Como classicamente descrito na literatura psicanalítica dedicada à adolescência, o desejo de testar os próprios limites decorre da necessidade de enfrentá-los, vivê-los ou transgredi-los, que conduz o adolescente a um espaço de afirmação e busca de realização (Costa & Melo, 2017). Aqui compreendemos que a adolescência não se refere apenas a uma fase de interstício em direção à vida adulta, mas a um período no qual um importante trabalho psíquico deve ser realizado para que se possa ressignificar as experiências infantis (Teixeira, 2014).…”
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