A CIDADANIA EM QUESTÃO: organizações regionais indígenas e TICs na Pan-Amazônia

Abstract

RESUMOAs passadas mobilizações que tiveram amplo suporte na internet como as da Primavera Árabe, no Egito, ou as de Junho de 2013, no Brasil, apontam novas configurações do ato conetivo nas redes digitais. Mas, deve-se dizer que um outro espaço-tempo é experimentado nas ações organizacionais indígenas, pois elas estão inseridas numa luta secular perante a subvaloração histórica dos seus fundamentos não-modernos. Neste trabalho apresentam-se alguns dos principais resultados de uma pesquisa desenvolvida entre 2011 e 2014 com a

Entre a Ancestralidade E a Cibercultura: Um Estudo De Revisão Sobre Tecnologias Digitais E Povos Indígenas

“…Para além de aparelhos e práticas, também existem pesquisas em que as tecnologias são entendidas como contexto, mais precisamente como engrenagens e componentes a serviço de sistemas socioculturais mais amplos, a exemplo de instituições e entidades de representação indígenas. Monsalve (2017) também atuem como via de difusão de desinformação sobre vacinas, sobre medidas de distanciamento social e sobre a própria origem da Covid-19.…”

Trabalho E Educação: Implicações Para a Construção Da Cidadania No Amazonas

“…Por outro lado, no âmbito do trabalho e da educação, em pleno século XXI, a carência de condições materiais para o indivíduo amazonense é um agravante para as políticas públicas. reformas do Estado, cujo interesse congrega a lógica do capital em que flui um processo integrador da região ao restante do território nacional, ignorando as peculiaridades e necessidades locais Monsalve (2015). ressalta que a população da região tornou-se alvo de muitas ações orientadas pelas estratégias de atuação dos agentes financiadores nacionais e internacionais e pelas instituições governamentais dos vários níveis do Estado, dos quais tem origem uma série de diretrizes para o sistema educacional com prenúncio de novos tempos.Ora, no início do século XXI, o Amazonas, em que pesem os avanços tecnológicos, a mundialização da economia e a instantânea rede de informação e comunicação, registra-se ainda a tenebrosa marca do atraso e da injustiça social, na qual o trabalhador amazonense e, no mesmo ritmo a categoria dos profissionais da educação sofrem as consequências do descaso político-administrativo e avança o processo de precarização no âmbito da educação pública.…”