A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra-se no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertação /Tese e na secretaria do Programa da Unidade.Data da defesa: 26/05/2022 AGRADECIMENTOS "Somos ondas do mesmo mar, folhas da mesma árvore, flores do mesmo jardim" essa era a inscrição em milhares de caixas de insumos para a saúde que chegaram da China para a Itália, no início da Pandemia COVID19, quando entraram em colapso regiões do Sistema Nacional de Saúde Italiano, enquanto a maioria das autoridades da Europa fecharam as portas para o acolhimento de pacientes ou viraram as costas para a demanda de recursos aos seres humanos que lá vivem. Todos os desafios, contingências e afetos provocados pela maior tragédia humana brasileira atravessaram o nosso período de desenvolvimento e conclusão deste estudo. Portanto, agradeço todas e todos que se postam diante do nosso tempo com a convicção de que a solidariedade, a construção do bem coletivo, a crítica científica, o respeito e a interação com a diversidade nos fazem mais humanos e potentes. Agradeço a todas e todos trabalhadoras e trabalhadores, gestoras e gestores, conselheiras e conselheiros, ativistas de movimentos sociais, pesquisadoras e pesquisadores que, ao cultivarem tais valores, ajudaram-me a seguir nestes dias em que "vivemos tempos estranhos". Agradeço por terem exercitado a esperança de que "um outro mundo é possível". Agradeço aos diversos indivíduos e coletivos com os quais me encontrei na luta pela Saúde e Defesa da Vida, como Direitos, e pela construção do SUS, como Projeto, que provocaram inquietações e desejo para este exercício de reflexão no doutorado. Agradeço desde aqueles que me revelaram a luta pela Saúde como Vida Comunitária, quando carregado pela "Doutora Léa" (minha mãe), pelas ruas e centros comunitários adaptados para consultórios na periferia de São Paulo, durante a ditadura. Como Utopia a ser construída, quando meu então professor, hoje orientador, Gastão, empossado secretário municipal de saúde de Campinas, disse "... queremos o céu com a reforma sanitária...", na minha aula inaugural na FCM-Unicamp em 1989. Como Projeto, quando o professor Testa, no começo dos anos 90, disse para um conjunto de lideranças estudantis "o objetivo de um planejamento deve ser acumular poder para transformar...". Como Desafio Humanitário, junto com usuários e trabalhadores na Casa da AIDS da FMUSP, na metade para o final dos anos 90. Como Interação Multicultural, junto com pesquisadores, trabalhadores e comunidades indígenas e ribeirinhas na Amazônia, quando supervisor do NUMETROP/USP. Como Prática Politica, junto com gestores municipais, estaduais e federais, nas minhas experiências na gestão do SUS. Como trajeto de reflexão teórica, percepção das minhas limitações e ignorâncias, neste retorno a Unicamp, na condição de estudante, no espaço vivo de uma Universidade Pública, junto com trabalhadores, professores e estudantes. Mais do que tudo, agradeço àquelas com quem compartilho um amor intenso, minha companheira Thassia e a minha filha Melissa,...