A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central (SNC) e sua etiologia, apesar de pouco elucidada, envolve fatores imunológicos. O tratamento da EM e de doenças autoimunes neurológicas, em geral, é um grande desafio para a prática clínica. Com isso, o uso de terapias imunossupressoras e imunomoduladoras é ascendente e o adequado manejo dos efeitos colaterais se faz necessário. O impacto no perfil de segurança e eficácia do tratamento pode variar, significativamente, conforme o fármaco e o paciente. Objetivo: Avaliar as principais opções terapêuticas para o tratamento da esclerose múltipla e os riscos da terapia imunossupressora. Método: Este estudo se insere em uma Revisão Integrativa de Literatura, sendo realizado um levantamento de dados nas bases Google Scholar e Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES). Ao todo foram encontrados 1672 artigos, dos quais 5 foram escolhidos para conduzir essa revisão. Resultados: As principais opções terapêuticas atuais para quadros desmielinizantes autoimunes incluem: metilpredinisolona, alemtuzumab, natalizumabe, cladribina, fingolimod, interferon beta, troca de plasma. O seu uso está indicado na fase ativa e remitente da EM, a fim de diminuir a frequência de surtos, desacelerar a progressão da incapacidade, melhorar as funções cognitivas e, consequentemente, a qualidade de vida. Os principais riscos estão associados a disfunções hepáticas. Conclusão: Os estudos analisados reforçam a importância de um acompanhamento especializado, em que fatores como o perfil do paciente e a fase da doença devem ser considerados para otimizar os resultados e minimizar riscos do tratamento.