ObjetivoComparar a ingestão de cálcio e a densidade mineral óssea entre mulheres adultas portadoras de intolerância à lactose e suas congêneres não portadoras da doença.
MétodosA amostra foi composta por 60 mulheres jovens adultas (de 20 a 40 anos), separadas em dois grupos: 30 diagnosticadas com intolerância à lactose e 30 saudáveis. A ingestão de cálcio foi avaliada por três autorregistros alimentares, e a densidade mineral óssea do colo do fêmur por absortometria radiológica de dupla energia.
ResultadosAs densidades minerais ósseas do colo do fêmur (M=0,86, DP=0,13g/cm² versus M=0,77, DP=0,12g/cm²) e do fêmur total (M=1,14, DP=0,14g/cm² versus M=1,06, DP=0,12g/cm²) foram menores (p<0,05) para as portadoras de intolerância à lactose do que para o grupo-controle, mas não houve diferença significativa na densidade mineral óssea para corpo inteiro (M=1,14, DP=0,15g/cm² versus M=1,08, DP=0,09g/cm², p>0,05). Além disso, a ingestão de cálcio foi menor para intolerantes à lactose do que para o grupo-controle (M=250,5, DP=111,7mg/dia -1 vs M=659,7, DP=316,1mg/dia -1 , p<0,05).
ConclusãoOs resultados do presente estudo sugerem que o aparecimento de sintomas de intolerância pode influenciar a massa óssea devido a uma redução da ingestão de cálcio.
Termos de indexação:Lactose. Leite. Osso. Sindrome de malabsorção.