A pandemia da SARS-COV-2, balançou as estruturas do mundo e das empresas. Ações de engajamento no trabalho não puderam mais ser realizadas presencialmente. Dessa forma, este trabalho avalia a manutenção do engajamento utilizando como base o estudo de caso de uma empresa do ramo de saúde baseada no Brasil, subsidiária de uma multinacional Holandesa, buscando entender se é possível manter o engajamento dos colaboradores, mesmo num formato de trabalho à distância. Adota-se uma pesquisa exploratória e descritiva em que são analisados dados de entrevista direcionada aos colaboradores semestralmente entre dezembro de 2019 a junho de 2021. Como resultados alcançados, verificou-se a manutenção de alto nível de engajamento dos colaboradores, principalmente após os mesmos visualizarem a importância das suas atividades durante o período pandêmico. Além do mais, a comitê de crise desenvolveu métodos que proporcionassem momentos de interação entre os colaboradores, como conversas e trocas de experiências que detectaram problemáticas, como alimentação e sono irregular, falta de exercício físico, dificuldade de organizar a agenda com o trabalho e atividades domésticas. A organização desenvolveu uma agenda, com temas propostos pelos colaboradores, como saúde e bem-estar, onde profissionais e até mesmo colaboradores com experiência na área interagissem entre a equipe, proporcionando momentos de descontração e relaxamento.