Um dia joguem minhas cinzas Na corrente desse rio E plantem meu adubo Na semente de meu filho Cuidem bem de minha esposa Do amigo, do ninho E do presente que foi prometido Pro ano seguinte Na reserva desse índio Clamo forte por clareira Soprem meus sentidos Pela vida que descubro Cuidem bem de minha casa Tão cheia, meninos Tome conta de aquilo tudo Em que acredito Juntem todas minhas cinzas Ao poema desse rio E plantem meu adubo Na semente de meu povo Cuidem bem de minha esposa Do amigo, do ninho E do presente que foi prometido Pro ano seguinte Na reserva desse índio Clamo forte por um rio Soprem meus sentidos Pela vida de meu filho Cuidem bem de minha casa Tão cheia, meninos Tome conta de aquilo tudo Em que acredito E juntem todas minhas cinzas Ao poema desse povo
AGRADECIMENTOSExpressar agradecimentos parece tarefa fácil, mas descobri que não é. Ao começar pelos Kaiabi passei horas visualizando os nomes em um senso e lembrando a ajuda que cada um deu a seu modo. Assim sendo, agradeço a todos por intermédio das pessoas que aguerridas discutiram o projeto, dividiram espectativas e aos que vivenciram, juntamente com seus familiáres, direta ou indiretamente os trabalhos de campo, mesmo longe da Terra Indígena: Atú e