A critical role of holistic processing in face gender perception

Abstract

Whether face gender perception is processed by encoding holistic (whole) or featural (parts) information is a controversial issue. Although neuroimaging studies have identified brain regions related to face gender perception, the temporal dynamics of this process remain under debate. Here, we identified the mechanism and temporal dynamics of face gender perception. We used stereoscopic depth manipulation to create two conditions: the front and behind condition. In the front condition, facial patches were presented stereoscopically in front of the occluder and participants perceived them as disjoint parts (featural cues). In the behind condition, facial patches were presented stereoscopically behind the occluder and were amodally completed and unified in a coherent face (holistic cues). We performed three behavioral experiments and one electroencephalography experiment, and compared the results of the front and behind conditions. We found faster reaction times (RTs) in the behind condition compared with the front, and observed priming effects and aftereffects only in the behind condition. Moreover, the EEG experiment revealed that face gender perception is processed in the relatively late phase of visual recognition (200–285 ms). Our results indicate that holistic information is critical for face gender perception, and that this process occurs with a relatively late latency.

Feminização, estigma e o gênero facializado: a construção moral do gênero feminino por meio de cirurgias de feminização facial para travestis e mulheres transexuais

“…Estudo que efetivamente abarca a neurofisiologia é o de Yokoyama et al (2014), que partem do princípio de que as faces masculinas e femininas são percebidas segundo essa diferenciação e, então, buscam responder se essa percepção é baseada em caracteres mais isolados ou se ocorre de forma holística pela identificação da face como um todo, como o estudo de Brown e Perrett (1993) em certa medida já propunha. Com base em uma série de medições neurológicas, como das ondas e respostas de determinadas áreas cerebrais aferidas em eletroencefalograma realizado concomitantemente à exposição de estímulos visuais (faces masculinas e femininas), Yokoyama et al (2014) concluíram que a percepção do gênero da face é um processo holístico, assim como a própria percepção da face como um todo.…”

“…Com base em uma série de medições neurológicas, como das ondas e respostas de determinadas áreas cerebrais aferidas em eletroencefalograma realizado concomitantemente à exposição de estímulos visuais (faces masculinas e femininas), Yokoyama et al (2014) concluíram que a percepção do gênero da face é um processo holístico, assim como a própria percepção da face como um todo. Eles descartam a hipótese de que caracteres percebidos fora de seu contexto facial poderiam fornecer informações sobre determinado gênero e afirmam que os estudos que chegaram a tal conclusão não estavam exatamente errados, apenas não levaram em conta que uma pessoa, ao ser colocada diante de um estímulo desse tipo, logo o insere em uma face.…”

“…Diversos outros estudos poderiam ainda ser mencionados, como a revisão do tema feita por Adrian Schwaninger et al (2006), que apresenta conclusões semelhantes às posteriormente encontradas por Yokoyama et al (2014) acerca da relação entre caracteres individuais e percepção holística da face, ou a tese de doutorado de Jenny Rehnman (2007), que estudou adultos e crianças a fim de relacionar a percepção que tais grupos têm do gênero da face e processos cognitivos que, como sugere, seriam diferentes em homens e mulheres. Forjando uma concepção biologizada das diferenças de gênero identificadas na face e em seus traços, todos esses experimentos e argumentos oferecem a base dita científica para que intervenções cirúrgicas possam ser realizadas (preferencialmente) em travestis e mulheres transexuais de acordo com um protocolo que, juntamente com os construídos diagnóstico e necessidade psiquiátrica de readequação sexual daquele corpo, se justificará por ser então tido como necessário a essa "readequação" dos caracteres da face.…”

Facial expression aftereffect and its association with autistic traits in obscured faces

“…Numerous studies have been conducted regarding the amodal perception of face identities (Harris & Aguirre, 2008) and face viewpoints (Chen, Liu, Chen, & -2 -Fang, 2009;Chen, Zhou, Yang, & Fang, 2010;Fang & He, 2005;Harris & Aguirre, 2008;Yokoyama, Noguchi, Tachibana, Mukaida, & Kita, 2014). These studies can be broadly divided into two categories based on their research purposes.…”

“…One category aims to examine the neural process of the perception of occluded faces, such as the time course of the filling-in and the brain areas involved (Chen et al, 2009;Harris & Aguirre, 2008). The other category uses obscured faces as an approach to studying the contribution of holistic versus local information in face perception (Fang & He, 2005;Harris & Aguirre, 2008;Yokoyama et al, 2014).…”