“…A citação de Santos (2017: 87) -"Em outras palavras, sem Hip-Hop não há rap, assim como sem rap não há Hip-Hop" -resume o contexto do movimento hip-hop moçambicano: o rap como uma das artes mais significativas desse movimento. Este cenário torna-se evidente, por exemplo, pela tendência da produção científica (Rantala, 2014(Rantala, , 2019Araldi, 2016;Miambo e Cossa, 2019;Sitoe, 2019;Bussotti e Chinguai, 2020;Mendonça Júnior, 2021a, 2021b, 2022 valorizar substancialmente o rap, em comparação com outros elementos artísticos do movimento hip-hop, como os graffiti, o breakdance e os MC. O trabalho de Tirso Sitoe (2012) é aqui destacado porque analisa a importância dos graffiti entre membros de gangues juvenis em Maputo como ferramenta de autoexpressão, demarcação de território e afirmação de identidade.…”