A aparência física está se tornando cada vez mais uma preocupação social, principalmente para as mulheres mais jovens da população. Nesse sentido, as mídias digitais assumem um papel preponderante na produção e compartilhamento de mensagens, conteúdos e informações associadas à alimentação e culto ao corpo. As redes sociais tem sido uma ferramenta utilizada pela mídia para propagar um padrão ideal de corpo, que é, na maioria das vezes, inatingível. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo analisar a influência das redes sociais na percepção da autoimagem de adolescentes do sexo feminino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram pesquisados artigos nas bases de dados eletrônicas: Google acadêmico, Scielo, PubMed e Science Direct, publicados entre os anos de 2012 a 2020, em língua portuguesa e inglesa. Após análise, seleção, elegibilidade e leitura na íntegra dos artigos, foram selecionados 10 artigos elegíveis que atenderam o objetivo deste estudo. Os resultados encontrados evidenciam uma prevalência de domínio dos padrões estéticos enunciados pela mídia, sobretudo pelas redes sociais, na percepção da autoimagem de adolescentes do sexo feminino. Conclui-se que, é de extrema necessidade que haja uma dimensão educativa ao público adolescente, acerca de concepções relacionadas à imagem corporal, a fim de capacitá-los a terem um olhar crítico a respeito dos conteúdos e às possíveis induções perpassadas pela mídia, além de tornar os jovens mais receptivos ao próprio corpo e menos projetivos aos modelos propagados pela mídia.