A educação em seus diversos espaços ocupados, sejam formais ou não, elegem grupos como prioritários. Há, neste processo, a exclusão de diversos coletivos, entre estes estão as pessoas velhas. Elas, normalmente, são alocadas no grande grupo de Educação de Jovens e Adultos, lugar com pouco espaço na educação formal e que, desse pouco espaço, os velhos e velhas acessam a menor parte. Por estarem na periferia dos processos educativos nacionais, estão sujeitos a preconceitos, além de, normalmente, não serem ouvidos(as). Assim, a partir das vozes de pessoas velhas, esse artigo dialoga sobre a construção de uma educação que envolva as diferentes gerações da sociedade, com espaço igualitário para todos(as) os(as) participantes. Essa construção posicionou os sujeitos velhos(as) como protagonistas. Foram coletadas narrativas de velhas e velhos opinando sobre a educação na relação com outras gerações. Nestes dados estão presentes sugestões ricas para a reflexão sobre educação e intergeracionalidade, apresentando caminhos para enfrentamentos do idadismo na educação.