Introdução: A COVID-19 é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado SARS-CoV-2, que pertence à mesma categoria do vírus responsável pela síndrome respiratória aguda grave (SARS). Os sintomas iniciais da doença são semelhantes aos de outras infecções virais respiratórias, como mal-estar, febre, sintomas do trato respiratório superior, diarreia e vômitos. A dispneia (dificuldade respiratória) e a febre persistente por mais de 48 horas são sintomas que distinguem a COVID-19 do resfriado comum. O diagnóstico da COVID-19 envolve a análise clínico-epidemiológica, histórico médico e exame físico. No entanto, os sintomas clínicos não são específicos e podem se assemelhar aos causados por outros vírus respiratórios, como influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus e outros coronavírus. Portanto, em muitos casos, é necessário realizar testes laboratoriais, como PCR, sorologia para detecção de anticorpos IgM, IgA e/ou IgG, e testes rápidos. Atualmente, ainda há discussões em andamento sobre tratamentos eficazes para a COVID-19. Nesse sentido, o plasma doado por pacientes recuperados da COVID-19, que contém anticorpos contra o vírus, tem sido utilizado como uma opção terapêutica. Diante disso, é importante analisar informações relacionadas ao uso de imunoglobulina como uma alternativa terapêutica para pacientes com COVID-19, a fim de tomar decisões clínicas mais precisas sobre a escolha desse método. Metodologia: Este artigo consiste em uma revisão abrangente da literatura. As bases de dados escolhidas foram o Pubmed e o Scielo. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2023, nos idiomas português, inglês. Após uma análise criteriosa, foram selecionadas 7 referências. Desenvolvimento: O plasma convalescente é obtido de pessoas que se recuperam da infecção pelo SARS-CoV-2. Esse plasma deve conter anticorpos contra o vírus em quantidades e atividade biológica suficientes para conferir imunidade passiva ao receptor. Ele pode ser congelado para uso futuro ou transfundido imediatamente para o receptor. É importante que o plasma convalescente tenha altos níveis do anticorpo desejado, esteja livre de partículas infecciosas e tenha sua segurança e eficácia comprovadas. A aplicação do plasma convalescente, contendo anticorpos específicos desenvolvidos após a recuperação da COVID-19, como tratamento para pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, está atualmente sob investigação e análise. Entretanto, algumas pesquisas indicam que essa estratégia pode enfrentar obstáculos diante das variantes do vírus, incluindo a linhagem B.1.351, conhecida como a variante sul-africana. Apesar dessas considerações, é essencial ressaltar que a administração do plasma convalescente ainda pode ser benéfica em contextos específicos. Conclusão: Em conclusão, o plasma convalescente e a globulina hiperimune surgem como potenciais abordagens terapêuticas para o tratamento da COVID-19.