A enfermagem na orientação do autocuidado de pacientes em hemodiálise

Abstract

Objetivo: conhecer a atuação da enfermagem na orientação do autocuidado de pacientes em hemodiálise. Método: estudo qualitativo descritivo e orientado pela Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 18 profissionais de enfermagem de uma unidade de diálise renal. Resultados: a análise permitiu identificar duas categorias: demandas de autocuidado de pacientes em hemodiálise e a atuação da enfermagem na orientação do autocuidado de pacientes em hemodiálise. Conclusão: foi possível verificar que a equipe de enfermagem reconhece e realiza a orientação do autocuidado. Porém, essa ação ainda é permeada de desafios do próprio serviço, como a sobrecarga de trabalho e a dificuldade de inserir a orientação de forma organizada e sistematizada nos protocolos da assistência. Evidenciou-se, portanto, a necessidade de incentivo à educação permanente e da criação de protocolos e normas voltados para essa ação.

Orientações oferecidas por profissionais de saúde para o controle da Doença Renal Crônica em pessoas em hemodiálise: revisão integrativa

“…É importante, portanto, que pacientes e familiares conheçam a doença e adotem hábitos de vida mais saudáveis e compatíveis com o tratamento. Os profissionais de enfermagem devem orientar o autocuidado das pessoas em HD ao facilitar o processo quanto ao reconhecimento da responsabilidade e participação do próprio paciente em seu tratamento, que colaboram para a adesão e a aceitação de sua condição e do tratamento em si, aumentando, assim, a sua eficácia (Gomes, Gama, Pinto & Godinho, 2022).…”

Elaboração de um guia para acolhimento de usuários nas Casas de Apoio à Saúde Indígena

“…No momento da chegada do indígena à CASAI é importante dispor de recursos que facilitem a recepção e o acolhimento do usuário que se encontra fragilizado. Assim, tecnologias de assistência ou cuidado são ferramentas essenciais para fortalecer a qualidade da atenção prestada aos usuários, pois são consideradas processos que permitem aos profissionais de saúde realizar práticas assistenciais de cuidado aos seus usuários, fortalecendo um serviço seguro e eficaz, sendo ferramentas que visam facilitar o conhecimento de novas técnicas para melhoria da assistência prestada, proporcionando aos profissionais inúmeras possibilidades de ações a serem executadas, capazes de promover a saúde e intensificar o vínculo com o usuário (Gomes et al, 2017). No entanto, apesar dos avanços, os profissionais de saúde nem sempre tem acesso a essas tecnologias, extenuando a qualidade do cuidado prestado (Nietsche, Teixeira, Medeiros, 2014).…”