Neste estudo, investigou-se o papel das políticas públicas no Brasil voltadas para a crescente população idosa, um fenômeno global que apresenta múltiplos desafios em áreas como saúde, economia e integração social. Utilizando-se de uma metodologia bibliográfica, baseada na análise de literaturas existentes conforme Marconi e Lakatos (2003), buscou-se discernir as conquistas tangíveis destas políticas e identificar desafios ainda existentes. Os resultados permitem concluir que, apesar do progresso observado nas políticas públicas direcionadas à população idosa, a transição do Brasil de uma abordagem essencialmente assistencialista para uma que valoriza e defende de forma robusta os direitos humanos dos idosos continua a se deparar com desafios significativos na prática. Há neste cenário um papel relevante e crucial das políticas públicas, sublinhando a imperatividade de sua implementação eficaz, monitoramento rigoroso e flexibilidade para adaptação diante das mudanças e demandas. A integração de diferentes setores governamentais, aliada à participação proativa da população idosa nas decisões e formulações destas políticas, emerge como elemento central para garantir que o processo de envelhecimento no país ocorra de forma digna, respeitosa e verdadeiramente inclusiva.