“…Em vista disso, é necessário que se tenha divulgação ampla e facilitada, com foco na consciência assertiva sobre o que é a doença, os meios de contágio, onde buscar ajuda e como ela acontece pelos setores responsáveis, quais especialidades de atendimento clínico ou de outras áreas que são ofertados, o que se deve fazer depois do contágio e como manter um estilo de vida saudável(GOMES et al, 2020b), no que diz respeito ao lazer, trabalho, atividades diárias e primordialmente a consciência sobre os métodos de prevenção e de tratamento, assim como, no No que diz respeito ao estudode Santos et al (2019), as práticas de espiritualidade, por meio da oração ou ligação a Deus, dentre outras, puderam auxiliar no enfrentamento da doença.Contudo, seu aspecto negativo ocorre quando existe o sentimento de culpa, sofrimento, consequentemente levando à desarmonia emocional, fatalidade da doença; como resultado disso, a adesão ao tratamento diminui, favorecendo o isolamento social(SANTOS et al, 2020).Na avaliação realizada porPinho et al (2017) a criação de vínculo entre pacientes e profissionais, assim como a inserção da prática religiosa e espiritual em atendimentos, são considerados incentivos importantes para a área da saúde ou política pública, pois pode auxiliar na aceitação do diagnóstico, no enfrentamento à doença, mudança comportamental e adesão à terapia medicamentosa, redução de morbimortalidade e transmissibilidade.Em um manifestar de variadas ideias e sentimentos após o diagnóstico de ser uma PVHIV, o processo de reconstrução e ressignificado da vida foi produzido lentamente, a partir de um equilíbrio de viver a vida com uma doença crônica, tratável, devido ao constante acompanhamento oferecido pelos órgãos de saúde, trazendo, de certa maneira, esperança e fortalecimento. Em muitos casos, com o suporte de espiritualidade/religião/religiosidade, apoio das relações familiares, amorosas, sociais, de amizade e de profissionais de saúde, tal reconstrução e ressignificado puderam ser incorporadas nas atividades do cotidiano.…”