“…Osório Thaumaturgo Cesar (1895Cesar ( -1979 e Nise da Silveira costumam ser destacados como os primeiros a considerar a arte produzida no asilo material terapêutico e estético, situando essa aparição ora na década de 1920, ora na década de 1940, respectivamente (Dias, 2003;Melo, 2007;Cabañas, 2018). Outros chamaram atenção para o papel de Ulysses Pernambucano e de Juliano Moreira (1873Moreira ( -1933 pouco antes deles (Andriolo, 2006;Araújo, Jacó-Vilela, 2018). Do mesmo modo, essa historiografia costuma enfatizar que, até a década de 1920 pelo menos, os romances, os poemas, as artes visuais modernas, os espetáculos teatrais e a música produzidos por indivíduos considerados loucos teriam sido vistos pelos psiquiatras locais como meios de perversão de toda a sensibilidade, desregramento dos sentidos, cultivo das ilusões, produtores, enfim, das doenças nervosas e mentais.…”