OBJETIVO: Conhecer a situação de saúde dos indivíduos em cumprimento de pena no Brasil. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura. Para seleção da amostragem, foi realizada uma pesquisa pela base de dados BVSalud, com acesso ao BDENF, LILACS e SciELO, além do Google Acadêmico, utilizando os unitermos População Privada de liberdade, detentos e saúde, somando uma população de 354 artigos na primeira plataforma e 143 na segunda. Como critérios de inclusão, têm-se: Artigos que apresentam a temática do estudo, em português, disponibilizados em texto completo, de acesso gratuito, publicados e indexados em periódicos nacionais nos referidos bancos de dados após o ano de 2015. Foram excluídos teses, dissertações, monografias, revistas literárias, artigos que divergiam com a temática após leitura dos seus resumos, artigos que não com resumo indisponível e publicações que se repetiram nas bases de dados. Após utilização desses critérios, 27 artigos do BVSalud e 12 do Google Acadêmico foram lidos seletiva e analiticamente, de onde restaram seis e três artigos, respectivamente. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Percebe-se um sucateamento nos presídios com superlotação e deficiência em recursos humanos e materiais que possam garantir a oferta de serviços de saúde eficazes. As políticas e planos, embora existam, não possuem resolutividade pelas péssimas condições a que os presos são expostos. Os profissionais afirmam deficiência no conhecimento das ações destinadas à promoção de saúde. CONCLUSÃO: Observa-se a necessidade de investimento em estrutura física, recursos humanos e materiais, além de capacitação para que se possa oferecer saúde em termos de promoção, proteção e recuperação.
Descritores: População Privada de liberdade, detentos, saúde.