Neste artigo, buscamos apresentar algumas das abordagens teóricas, grupos de pesquisa e instituições que fizeram e fazem parte do vasto (e diverso) campo da psicologia social brasileira. Para isso, em um primeiro momento, retomamos o modo como a história dessa ciência costuma ser contada - colocando a "crise de referência" da década de 1970 como um importante momento de inflexão, no qual ganham força a oposição ao modelo positivista de ciência e a necessidade de desenvolver abordagens críticas e comprometidas com a transformação social. Em um segundo momento, apresentamos algumas das abordagens teórico-metodológicas desenvolvidas após esse momento de "crise". Mais especificamente, abordamos o desenvolvimento da análise institucional, da psicologia sócio-histórica, da teoria das representações sociais e das abordagens construcionistas.