A fragilidade do sistema de saúde brasileiro e a vulnerabilidade social diante da COVID-19

Silva, Marcello Henrique Araujo Da; Procópio, Isabella Mendes

doi:10.5020/18061230.2020.10724

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“…Health inequalities generate different possibilities to take advantage of technological advances and differ in the likelihood of exposure to factors that determine health, disease, and death 3 . Thus, the number of cases and mortality have been rapidly and consubstantially growing in the suburbs and slowly internalizing 14 .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…In this sense, it is known that the socioeconomic context is decisive in the greater vulnerability to the disease, as it fuels the expansion of the new coronavirus 13,14 . Thus, the socially vulnerable population is the most impacted by its effects, given the lack of or scarce resources and disease prevention or treatment strategies in their daily lives, associated with the difficulties of achieving social distancing, keeping employment and income, and lower access to health and basic sanitation [15][16][17] .…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

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Vulnerabilidade social e incidência de COVID-19 em uma metrópole brasileira

Cestari

Florêncio

Sousa

et al. 2021

Ciênc. saúde coletiva

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Resumo A vulnerabilidade é um fator chave no enfrentamento da COVID-19 tendo em vista que pode influenciar no agravamento da doença. Desse modo, ela deve ser considerada no controle da COVID-19, prevenção e promoção da saúde. O objetivo deste artigo é analisar a distribuição espacial da incidência de casos de COVID-19 em uma metrópole brasileira e sua associação com indicadores de vulnerabilidade social. Estudo ecológico. Foi utilizada a análise de varredura espacial (scan) para identificar aglomerados de COVID-19. As variáveis para identificação da vulnerabilidade foram inseridas em um modelo de Regressão Espacial Geograficamente Ponderado (GWR) para identificar sua relação espacial com os casos de COVID-19. A incidência de COVID-19 em Fortaleza foi de 74,52/10 mil habitantes, com notificação de 3.554 casos, sendo pelo menos um caso registrado em cada bairro. A regressão espacial GWR mostrou relação negativa entre incidência de COVID-19 e densidade demográfica (β=-0,0002) e relação positiva entre incidência de COVID-19 e percentual de ocupados >18 anos trabalhadores autônomos (β=1,40), assim como, renda domiciliar per capita máxima do quinto mais pobre (β=0,04). A influência dos indicadores de vulnerabilidade sobre a incidência evidenciou áreas que podem ser alvo de políticas públicas a fim de impactar na incidência de COVID-19.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Introductionmentioning

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Vulnerabilidade social e incidência de COVID-19 em uma metrópole brasileira

Cestari

Florêncio

Sousa

et al. 2021

Ciênc. saúde coletiva

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“…Employment relationships and labor rights are decisive factors to ensure secure and dignified living conditions 47 . The growth of informal employment, as well as the relaxation of labor rights in recent years 48,49 , places the population in a condition of great vulnerability in the context of economic deterioration. The loss of household per capita income of older people during the pandemic was frequent among those who had no formal employment, which may be related to the increased economic vulnerability of the Brazilian population since 2014 indicated in the ECLAC study 43 , and the growing unemployment in the country during the first quarter of 2020, when the first case of COVID-19 was reported in Brazil 50 .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos nas condições de saúde, renda e trabalho

et al. 2021

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Resumo: O presente estudo tem o objetivo de caracterizar a população idosa brasileira durante a pandemia de COVID-19, considerando suas condições de saúde, socioeconômicas, desigualdade de sexo, adesão ao distanciamento social e sentimento de tristeza ou depressão. Estudo transversal realizado com idosos brasileiros que participaram de um inquérito de saúde (N = 9.173), com método de amostragem “bola de neve virtual”. Os dados foram coletados via web, por meio de questionário autopreenchido. Foram estimadas prevalências, intervalos de confiança e, para verificar a independência das estimativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. Durante a pandemia, houve diminuição da renda em quase metade dos domicílios dos idosos. O distanciamento social total foi adotado por 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) e 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) não aderiram. Idosos que não trabalhavam antes da pandemia aderiram em maior número às medidas de distanciamento social total. Grande parte apresentou comorbidades associadas ao maior risco de desenvolvimento da forma grave de COVID-19. Sentimentos de solidão, ansiedade e tristeza foram frequentes entre os idosos, especialmente entre as mulheres. A pandemia da COVID-19 aprofundou a desigualdade ao afetar os idosos mais vulneráveis. Estratégias para mitigar a solidão e o distanciamento social devem ser feitas levando-se em conta a vulnerabilidade social e a acentuada diferença entre homens e mulheres quanto à composição domiciliar e às condições socioeconômicas e de trabalho. Recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas representativas da população idosa brasileira e que investiguem o impacto da pandemia neste grupo.

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“…Mesmo assim, quando a população estudada não reflete a realidade brasileira, em que mais da metade da população vive com menos de um salário mínimo ou na informalidade, é importante ressaltar que, para essas pessoas, as medidas de quarentena, a situação de vulnerabilidade social, o fato de não ter acesso a água tratada, a dificuldade de compreender as medidas de prevenção contra a COVID-19 (13)(14) (7,15) . Sob outra ótica, um estudo chinês (16) universidades.…”

Section: Discussionunclassified

Variáveis Sociodemográficas Associadas À Mudança Na Tolerância Nas Relações De Amizade Na Pandemia Pela Covid-19

Filho

Sousa

Lima

et al. 2020

Rev. baiana enferm.

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<p>Objetivo: verificar a associação entre variáveis sociodemográficas e mudança na tolerância nas relações de amizade durante a pandemia pela COVID-19. Método: estudo transversal realizado nas cinco macrorregiões brasileiras, de junho a julho de 2020, mediante aplicação de um questionário sociodemográfico, um questionário semiestruturado e o Instrumento de Avaliação da tolerância nas relações de amizade. Utilizou-se o teste qui-quadrado e exato de Fischer para a análise de dados. Resultados: 88,9% consideram satisfatória a tolerância nas relações no ambiente domiciliar, 82,8% tiveram ajuda de amigos para superar as tensões, 73% perceberam mudança nas relações durante a quarentena. Essa mudança foi maior entre heterossexuais (p=0,001), residentes no Sudeste e Centro-Oeste (p=0,001), com ensino superior concluído (p=0,004), vinculados a instituições privadas (p<0,001) e que receberam ajuda dos amigos durante a quarentena (p<0,001). Conclusão: os fatores sociodemográficos e o suporte social recebido dos amigos estão associados às mudanças na tolerância nas relações de amizade durante a pandemia.</p><p>Descritores: Relações Interpessoais. Amigos. COVID-19. Pandemias. Isolamento Social.</p>

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A fragilidade do sistema de saúde brasileiro e a vulnerabilidade social diante da COVID-19

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Vulnerabilidade social e incidência de COVID-19 em uma metrópole brasileira

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