A técnica de mapeamento conceitual possibilita autonomia pessoal e coletiva, promovendo o exercício de várias habilidades cognitivas, as quais favorecem a criatividade e o pensamento lógico. Em função da importância de práticas relativas à construção de textos científicos, o objetivo deste artigo foi ressaltar sobre produtos desenvolvidos no percurso do ensino e aprendizagem, utilizando mapas conceituais, como forma de sinalizar evidências de empoderamento no estudo de táxons zoológicos pouco conhecidos. A presente investigação utilizou a metodologia de análise de conteúdo para examinar as publicações desenvolvidas por estudantes junto aos autores deste escrito e, de pesquisadores associados. Especificamente, foram selecionadas para análise as produções que utilizaram a ferramenta de integração conceitual para elucidar os conteúdos taxonômicos, filogenéticos e ecológicos, sobre grupos da fauna negligenciada. Os documentos analisados sinalizaram que, ao mobilizar o estudo sobre conceitos abstratos relacionados aos invertebrados enigmáticos, com elaboração de escritos científicos divulgando a biodiversidade, promove-se uma participação ativa dos estudantes. Experiências dessa natureza refletem evidências de empoderamento no ensino superior, além de ampliar o sentimento de pertencimento quanto à diversidade biológica e suas interações ambientais.