A matemática não é uma ciência cristalizada e fixa, ela está sujeita à constante expansão e revisão de seus próprios conceitos e não deve ser vista como um assunto fechado, homogêneo, abstrato ou desconectado da realidade. Objetivo: Analisar como a inserção das novas tecnologias e a aplicação da Taxonomia de Bloom influenciam o ensino da matemática. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando artigos presentes nas seguintes bases de dados: Scielo e Google Scholar. Foram incluídos 27 artigos publicados entre 2013 e 2023, que abordavam a aplicação da Taxonomia de Bloom e o uso de tecnologias digitais no ensino de diversas disciplinas, especialmente matemática e áreas relacionadas. Resultados e Discussão: A análise dos artigos selecionados demonstra que a aplicação da Taxonomia de Bloom, adaptada ao contexto digital, facilita a elaboração de práticas pedagógicas eficazes no ensino da matemática, promovendo um aprendizado interativo e colaborativo, melhorando o desempenho dos alunos. Porém, apesar dos benefícios, existem desafios, especialmente na capacitação dos professores para utilizarem dados abertos e recursos digitais de forma eficaz. A adoção de práticas colaborativas e o uso de gamificação emergem como abordagens promissoras para superar essas dificuldades e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. Conclusão: A Taxonomia de Bloom constitui uma ferramenta que, combinada com o uso eficaz das tecnologias digitais e práticas colaborativas, pode transformar o ensino da matemática e outras disciplinas, tornando o aprendizado mais envolvente, acessível e significativo.