A Guide to Functional Analytic Psychotherapy

Tsai, Mavis; Kohlenberg, Robert J.; Kanter, Jonathan W.; Kohlenberg, Barbara S.; Follette, William C.; Callaghan, Glenn M.

doi:10.1007/978-0-387-09787-9

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“…Segundo Tsai et al (2009), essas habilidades práticas, necessárias para a implementação da FAP, podem ser aprendidas em supervisão por meio da "exposição direta a uma relação interpessoal intensa com o supervisor, na qual ocorrem a emissão e a observação de respostas emocionais importantes", sendo esse o componente experiencial desse modelo de supervisão. Embora a supervisão FAP envolva tanto a modelagem desses repertórios quanto instruções aos terapeutas sobre como agir na sessão (controle por regras), existe o risco de as instruções diretas ao terapeuta produzirem comportamentos rígidos, controlados por regras e, portanto, insuficientemente sensíveis às contingências presentes (Follette & Callaghan, 1995 (Callaghan & Follette, 2008 Essa versão ainda não havia sido validada até a utilização no presente estudo.…”

Section: Justificativaunclassified

Efeitos de workshop de psicoterapia analítica funcional sobre habilidades terapêuticas

Fonseca¹

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A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem como proposta a análise e intervenção de comportamentos que ocorrem durante a sessão, através de modelagem direta dos comportamentos do cliente. Para realizar a FAP de forma sistemática, alguns repertórios são requeridos do terapeuta, que o conhecimento teórico em si pode não ser capaz de produzir. Por isso, tem-se estudado formas de treino ao terapeuta FAP e sua eficácia. Além de leituras, a maneira mais comum de treino é por meio de supervisões, mas uma forma adicional tem sido utilizada mais recentemente, a de workshops experienciais, com objetivo maior de desenvolver as habilidades desejáveis ao terapeuta FAP. O objetivo do presente estudo foi investigar se esta forma de treino é capaz de produzir aquisições no repertório do terapeuta e se estas mudanças são mantidas três meses após a intervenção. Para isso, dois terapeutas participaram de delineamento experimental de linha de base múltipla, e passaram por um workshop (variável independente -VI). Foram utilizados para análise dos dados os instrumentos Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e a Escala de Impacto da FAP (FAPIS). A análise dos dados mostrou que, após o workshop, ambos os terapeutas passaram a prover consequências (TRB2) aos comportamentos de melhora do cliente (CCR2) com maior eficiência, e um dos terapeutas passou a evocar mais comportamentos "problema" (CCR1) após o treino. A Cliente 1 emitiu mais CCR1 na fase experimental, enquanto o Cliente 2 passou a emitir mais CCR2 após a introdução da VI. Os dados da FAPIS mostraram que ambos os terapeutas relataram ter adquirido habilidades relacionadas à aplicação principalmente das Regras 2 e 3 da FAP. Palavras-chave: Terapia Comportamental, Delineamento Experimental, Categorização, Processos psicoterapêuticos ABSTRACTFunctional Analytic Psychotherapy proposes to analyze and do interventions in behaviors that occur during sessions, through direct shaping of client's behaviors. To do FAP in a systematic way, some repertoires are required of the therapist that theoretical knowledge may not be able to provide. Therefore, studies have been carried out on training methods for FAP therapists and its efficacy. Besides readings, the most common form of training is through supervisions, but a new additional way is through experiential workshops, whose goal is to develop desirable skills in FAP therapists. The aim of this study was to investigate if this form of training is capable of producing repertoire acquisitions to therapists and if these changes maintain three months after the intervention. For this, two therapists participated in a multiple-baseline experimental design, and did a workshop (independent variable -IV). To analyze the data, two instruments were used: the Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and the FAP Impact Scale (FAPIS). Results show that, after the workshop, both therapists provided consequences (TRB2) to client's improvement behaviors (CRB2) more effectively, and one of the therapists evoked more problem be...

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Section: Justificativaunclassified

Efeitos de workshop de psicoterapia analítica funcional sobre habilidades terapêuticas

Fonseca¹

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“…A importância dos ambientes e da história. Os autores afirmam que a visão de mundo comportamental da FAP direciona o olhar do terapeuta para as causas ambientais do comportamento, incluindo tanto o ambiente atual como a história de interações do cliente com o seu próprio ambiente (Tsai et al, 2012). Esta visão favorece a consideração da teoria dos processos familiares coercitivos (Patterson, 1982) para a condução do tratamento.…”

Section: A Psicoterapia Analítica Funcionalunclassified

“…A FAP traz diferenças de perspectiva com relação ao tratamento das emoções e sentimentos em termos da (1) compreensão do que são os sentimentos; (2) afirmação de que os sentimentos não causam comportamentos problemáticos, mas sim a tentativa de se esquivar de senti-los; e (3) explicação de porque é importante para o cliente ser emocional durante a terapia (Tsai et al, 2012).…”

Section: A Psicoterapia Analítica Funcionalunclassified

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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único

Xavier¹

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“…. Nos últimos anos, têm crescido o interesse dos psicólogos sobre a Psicoterapia Analítica Funcional (Functional Analytic Psychotherapy -FAP - Tsai et al, 2009;Tsai, Kohlenberg, Kanter, Holman, & Loudon, 2012). Pesquisadores têm investigado teórica e empiricamente a eficácia dessa psicoterapia Geremias, 2014; e também os mecanismos de ação pelos quais a FAP produz seus efeitos Lizarazo, Muñoz-Martínez, Santos, & Kanter, no prelo;Mangabeira, 2014;Meurer, 2011;Popovitz, 2013;Weeks, Kanter, Bonow, Landes, & Busch, 2012).…”

Section: Lista De Figurasunclassified

Efeitos de análises de contingências sobre comportamentos clinicamente relevantes e sobre mudanças extra sessão

Hartmann¹

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AGRADECIMENTOSAlgumas pessoas têm feito parte da minha vida nos últimos anos (ou há muito mais tempo) e muito contribuíram pra condução desse trabalho. Gostaria então de mencionar meus sinceros agradecimentos:À minha querida orientadora, Sonia Meyer. Sonia, é muito bom concluir essa caminhada ao seu lado. Desde o início da nossa relação, há 13 anos (já!) você tem sido um exemplo pra mim de respeito, afeto, compaixão e sensibilidade. Sem você talvez eu fosse arquiteta hoje em dia... Lembra? Nunca me esquecerei da forma como você me acolheu na minha dúvida e insegurança quando te procurei em crise por não saber se era capaz de ser psicóloga clínica ou até mesmo psicóloga. E agora termino essa jornada ao seu lado. Obrigada por não ter desistido de mim e ter me acolhido nas horas em que mais precisei. Começando com supervisões individuais, passando pelas deliciosas supervisões em grupo de 5a e culminando nesse doutorado. É bom demais ter você em minha vida semanalmente por mais de dez anos. Você me formou como psicóloga clínica, que observa, compreende, desconfia, acolhe, guia, modela, muito além dos primeiros passos. Graças a você estou onde estou...! Obrigada! Ao meu querido co-orientador, Jonathan Kanter. Jonathan, graças a você tenho alcançado conquistas com as quais jamais sonhei, relacionadas tanto a meu desenvolvimento profissional, como também pessoal. Obrigada por sempre ter acreditado em mim e por sempre ter me contado sobre isso. É maravilhoso tê-lo fazendo parte da minha vida. Sem dúvida você foi um dos melhores presentes que esse doutorado me trouxe! Obrigada por tudo que tem compartilhado comigo e por toda a orientação que você tem me dado nesses últimos anos, não só nesse doutorado.Ao Glenn Callaghan por ter sempre considerado essa pesquisa super cool! e ter super me incentivado em minhas ideias! É com muito carinho e gratidão que não posso deixar de mencionar minhas queridas clientes, Dora, Sol e Carla. Os nomes são fictícios, mas vocês se reconhecem neles. Graças a disponibilidade e confiança de vocês, foi possível o desenvolvimento desse trabalho. Jamais vou esquecer as particularidades, alegrias e sofrimentos que dividiram comigo, doando parte da nossa história para a presente pesquisa. Um abraço apertado para cada uma de vocês.A Claudia Oshiro, Natália Fonseca, Ester Mendes, Paulo André Sutti e Anna Carolina Engelke por terem sido tão responsáveis, cuidadosos e respeitosos nas ajudas oferecidas nesse trabalho. Agradeço muito pelo tempo despendido! Às queridas amigas Marcia Kameyama, Claudia Oshiro (novamente!) e Milena Geremias. Marcia (ou melhor, Marida!) sua companhia nesse período foi essencial para lidar com todas as transformações pelas quais passei, sem você tudo teria sido muito mais difícil...! Obrigada por ser um exemplo, uma companhia, um ombro, uma risada e tantas outras coisas maravilhosas, sempre na hora certa. Já lhe disse inúmeras vezes e repito aqui: eu não sei o que é maior, meu amor ou minha admiração por você! Clau, boa e querida amiga, colega, professora, co-líder, companheira...

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