“…Neste sentido, a relação de orientação tem vindo a ser enfatizada por diversos autores como um marco fundamental ao longo do processo de doutoramento (Fagen & Wells, 2004;Zhao, Golde, & McCormick, 2007) e mesmo a 'essência' da experiência doutoral (Acker, Hill, & Black, 1994;Hartnett & Katz, 1976;Melo, 2000Styles & Radloff, 2001). Será através desta que o/a doutorando/a recebe apoio a um nível académico, mas também apoio pessoal (Brown & Atkins, 1988;Engebretson et al, 2008;Taylor & Beasley, 2005). De resto, fatores como uma maior disponibilidade, feedback e apoio emocional por parte do orientador têm sido apontados como sinónimo de uma maior satisfação com o processo de doutoramento (Barnes & Austin, 2009;McAlpine & Norton, 2006;Nettles & Millett, 2006;Zhao, Golde, & McCormick, 2007), uma melhor socialização na vida académica (Austin, 2002;Rosen & Bates, 1967;Weidman, Twale, & Stein, 2001), uma redução do tempo necessário para completar o grau (Ferrer de Valero, 2001;Maher, Ford, & Thompson, 2004), e podendo propiciar uma perceção de desenvolvimento pessoal mais positiva quando a relação de orientação é também mais positiva (Barnes & Austin, 2009).…”