Pretende-se, nesse debate, observar como na Pós-modernidade ocorre o resgate de códigos simbólicos antigos na produção audiovisual. Esses códigos simbólicos antigos, que serão apresentados, pertencem, principalmente, ao imaginário do final da Idade Média, e início da Idade Moderna que estariam ligados às representações alquímicas feitas em seus tratados. Dentro da comunicação, na produção audiovisual pós-moderna, pretende-se destacar momentos em que se resgata esse imaginário dos tratados alquímicos em filmes e seriados. Não se pretende analisar os filmes e um seriado de maneira integral, apenas destacar a relação intertextual - o cruzamento de diferentes textos - que ocorre com uma certa frequência nesse tipo de produção midiática. Acredita-se que, devido a tendência intertextual da estética pós-moderna, que se dá, comumente, através de citações e paródias, esse tipo de resgate simbólico se torna cada vez mais frequente. Além disso, a temática ligada às representações herméticas, parecem ter caído no gosto da audiência da Pós-modernidade, o que também amplia o uso e resgate dessa simbologia. Esse artigo se constitui como sendo um estudo teórico e exploratório, com revisão e análise bibliográfica. Além disso, devido a questão da intertextualidade, essa análise será guiada metodologicamente pelos conceitos apresentados por Roland Barthes.