A implementação das práticas integrativas e complementares no SUS: revisão integrativa / The implementation of integrative and complementary practices in SUS: an integrative review

Abstract

As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) nascem do conhecimento social, não é considerada invasiva e promove a integração com a medicina convencional, diversificam as possibilidades para a atuação profissional e para o tratamento dos usuários do SUS. Diante disso, buscou se saber como as PIC estão sendo implementadas no SUS. O objetivo dessa revisão de literatura foi conhecer como as PIC são utilizadas na rotina dos serviços públicos de saúde. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nacional com os descritores "Assistência de Enfermagem", "Terapias Complementares" e "Sistema Único de Saúde". Resultados e Discussão: os artigos da amostra foram publicados na base de dados LILACS, com metodologia de caráter descritivo exploratório. Identificou-se a descrição dos estudos, como as PIC são empregadas e desafios a serem enfrentados.

Mapeamento de práticas integrativas e complementares em saúde no SUS/PA, Brasil, 2022

“…Irituia [1] Capitão Poço [1] Altamira [1] Bannach [1] Bannach [ É possível associar essa ausência completa de interesse em implantar as PICS aos profissionais da gestão, visto que, geralmente, são oriundos de áreas profissionais pouco afetas ou de classe profissional que se opõe às mesmas 36 ; talvez, por desconhecimento de profissionais e gerentes das unidades de saúde 37…”

“…. Quando o Ministério da Saúde divulgou as últimas ampliações na oferta e atendimento de PICS 27,28 recebeu veemente protesto por parte do Conselho Federal de Medicina38 , que alegou ser um desperdício dispor investimentos para estas Odontologia37 .Para dirimir dúvidas quanto a esse posicionamento há uma série de publicações da OMS 3 e na BVS 39 (Biblioteca Virtual em Saúde) que têm oferecido listagem de trabalhos resultantes de pesquisas laboratoriais e ensaios clínicos que evidenciam o rigor científico na efetividade do tratamento com a utilização de terapias integrativas e complementares. É do interesse do Ministério que pesquisas avaliem a efetividade, segurança e aspetos econômicos, de procedimentos e práticas complementares de saúde e sejam relatadas experiências bemsucedidas de serviços e municípios25,26 , mas uma simples busca de dados nos registros documentais e nos sistemas de registros estaduais indica a ausência ou negligência no preenchimento desses dados pelos gestores municipais e de cobrança pelo gestor estadual.…”

“…Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.28639-28657, nov./dec., 2023 práticas oferecidas pelo SUS, uma vez que elas não têm fundamentos científicos e nem resolubilidade, agravando o SUS com carências e faltas no atendimento da medicina baseada em evidências (MBE); igual pensamento é repassado e já expresso por acadêmicos de Enfermagem e Profissionais da Medicina e Enfermagem consideram necessário ensinar sobre as PICS na graduação, mas, atualmente, vêem dificuldade em encaminhar seus pacientes para profissionais das PICS37 . O ensino na graduação começa a ser experimentado, como neste caso de uma universidade pública que mostrou resultados reveladores com estudantes de Medicina e de Enfermagem, mas com pouco interesse por aqueles da Odontologia 40 ; enfermeiras consideram positivo serem capacitadas, pois demonstraram desconhecimento sobre as PICS37 .O Ministério da Saúde espera que se estimule, se implante, se capacite e se mantenha em educação permanente os profissionais de saúde, para que o Sistema Único de Saúde possa oferecer à população usuária do SUS o acesso irrestrito às medicinas tradicionais, complementares e integrativas. No que se refere aos acupunturistas, ele prevê que devam estar nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), nos serviços ambulatoriais especializados mais relacionadas, diretamente, à Acupuntura (inserção de agulha, ventosa/moxa, eletroacupuntura, auriculoterapia) e complementarmente, a massoterapia.Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.28639-28657, nov./dec., 2023…”