A Importância Da Terapia Nutricional Na Lesão Por Pressão

Abstract

O presente estudo tem como objetivo descrever a importância da terapia nutricional na lesão por pressão. O estudo trata-se de uma revisão de literatura, em que foram pesquisados artigos nas bases de dados eletrônicas: Google acadêmico, Scielo e Pubmed. Os critérios de inclusão englobaram publicações nacionais e internacionais, em português e inglês, levando em consideração um intervalo de tempo entre 2013 a 2022. Foram excluídas as publicações que não abordavam o assunto proposto e que não estavam disponíveis na íntegra ou de forma restrita, portanto, 10 estudos foram elegidos para análise e discussão. Os resultados encontrados no estudo evidenciam que o estado nutricional do indivíduo é um aspecto que pode possibilitar tanto a ocorrência quanto a recuperação das lesões. Nesse viés, a terapia nutricional é fundamental para garantir um adequado aporte nutricional no processo de cicatrização das lesões e recuperação do estado nutricional comprometido. Mediante ao exposto, a importância do nutricionista em equipes multidisciplinares não pode ser subestimada, pois o surgimento e o progresso das Lesões por pressão estão inteiramente relacionados ao estado nutricional dos pacientes. Desse modo, é necessário alternativas que amplifiquem o envolvimento do nutricionista no cenário da prevenção e tratamento da LPP. Palavras-chave: Estado nutricional; Lesão por pressão; Terapia nutricional. INTRODUÇÃO A lesão por pressão refere-se a um dano situado na pele e/ou tecido mole subjacente, comumente sobre uma protuberância óssea ou correlacionada à utilização de dispositivo médico ou de outro artefato. Essas lesões podem resultar de uma pressão acentuada e duradora em combinação com o cisalhamento, e podem se manifestar na pele íntegra ou aparecer como úlceras abertas conforme ultrapassam os estágios iniciais. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento podem ser afetadas por inúmeras causas, como o microclima, nutrição, perfusão, comorbidades subsequentes e o estado clínico do indivíduo (NPUAP, 2016).