A importância das políticas públicas de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em lactentes na Atenção Básica: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Apresentar a importância da assistência e do incentivo ao aleitamento materno na Atenção Básica de Saúde como uma garantia do estado de saúde adequado, dentro do campo das políticas públicas, e identificar os fatores que desencadeiam o desmame precoce. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa que fora utilizada como estratégia de pesquisa e organização de artigos realizada por meio de produções científicas, catalogadas a partir de buscas e de levantamentos de estudos indexados nas seguintes plataformas de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online), agregando estudos científicos e selecionando artigos específicos. Neste levantamento bibliográfico realizado pelas bases utilizaram-se os descritores padronizados: Políticas Públicas de Saúde; Aleitamento materno; Atenção Básica de Saúde. Resultados e Discussão: Com base nas informações obtidas, certificou-se que a amamentação é uma fase incipiente no processo reprodutivo da mulher e sua prática propicia benefícios mútuos tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. As Políticas Públicas de Aleitamento Materno relacionadas são uma importante ferramenta no processo de assistencialismo e melhoria da saúde da criança, possibilitando a evasão do desmame precoce que ocorre primcipalmente devido condições socioculturais. Conclusão: A análise das informações encontradas, permitem compreender que apesar da existência de políticas de aleitamento materno é imprescindível que haja iniciativas, operações e estratégias que visem promover, proteger e apoiar o aleitamento através de ações educativas desde o período pré-natal em atuação conjunta da família e profissionais de apoio.

Percepção das primigestas sobre a importância do aleitamento materno exclusivo na assistência de enfermagem

“…A faixa etária das entrevistadas manteve-se entre 18 a 40 anos. A maioria (12) das gestantes tinha o ensino médio completo, duas (2) o ensino fundamental incompleto, duas (2) o ensino superior completo e quatro (4) o ensino superior incompleto. Quanto à ocupação das entrevistadas, sete primigestas (7) referiu ser estudante, três (3) seguindo com a atividade autônoma, e dez (10) A partir das falas das entrevistadas emergiram três categorias, sendo elas: Entendimento das primigestas sobre a importância do aleitamento materno exclusivo (AME); práticas educativas em saúde realizadas pela equipe de enfermagem, para a adesão das primigestas ao AME; políticas de apoio no incentivo e orientações ao aleitamento materno durante as consultas de pré-natal.…”

Perfil Epidemiológico Dos Pacientes Hospitalizados Com Anemia Por Deficiência De Ferro E a Relação Da Dietoterapia No Prognóstico Da Doença

“…A OMS recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo nos seis primeiros meses de vida e continuado até os dois anos de idade, após esse período deve-se iniciar uma alimentação complementar ao leite materno para garantir um aporte ideal de nutrientes 18,19,20 . O leite materno é essencial para as crianças, principalmente até o sexto mês de vida, a amamentação exclusiva é capaz de garantir as necessidades de diversos micronutrientes e minerais, incluindo o ferro.…”