A entorse de tornozelo é uma lesão musculoesquelética comum, principalmente entre indivíduos fisicamente ativos, como atletas, mas também pode ocorrer em atividades cotidianas. Esta lesão pode afetar significativamente a mobilidade e a qualidade de vida, especialmente quando não tratada adequadamente, resultando em complicações crônicas como instabilidade articular e osteoartrite. O objetivo geral desta pesquisa foi investigar as causas e os impactos da não busca de tratamento biomecânico por indivíduos que sofreram entorse de tornozelo, buscando compreender os prejuízos funcionais decorrentes dessa decisão. A metodologia utilizada incluiu uma revisão bibliográfica e um estudo observacional transversal, com aplicação de questionários baseados no Foot and Ankle Outcome Score (FAOS), coletando dados de participantes que já sofreram entorse de tornozelo. Foram analisados aspectos como históricos da lesão, tratamento adotado e dificuldades enfrentadas em atividades diárias e físicas após a lesão. Os resultados indicam que 73% dos participantes relataram continuar experimentando problemas relacionados ao tornozelo, como dor, rigidez e falta de confiança na articulação, o que impactou negativamente suas atividades cotidianas. Além disso, a maioria dos respondentes relatou ter modificado suas rotinas para evitar esforços adicionais na articulação lesionada. Esses achados reforçam a importância de buscar tratamento adequado para minimizar os impactos a longo prazo e garantir uma reabilitação eficaz.