A Doença de Parkison (DP) é definida como um distúrbio de caráter progressivo, caracterizado por diversos sintomas motores e não motores (Radder et al., 2014), onde há um processo neurodegenerativo dos neurônios dopaminérgicos da substância negra, localizada no mesencéfalo (Cakit et al., 200; Frazzitta et al., 2009). È considerada a segunda doença mais comum no mundo, que afeta cerca de 4 milhões de pessoas a cada 1% da população mundial, principalmente na fase de envelhecimento, sendo comum na população idosa com mais de 60 anos (Casali et al., 2023). Os sinais e sintomas da DP são bem evidentes quando há uma progressão da doença, pois neste momento o paciente pode apresentar déficits motores como rigidez, tremor de repouso, bradicinesia e instabilidade postural (Radder et al., 2014). O diagnóstico é feito a partir de clínica do paciente, sendo que ele precisa apresentar pelo menos duas manifestações clínicas para que, a DP seja realmente diagnosticada (Ferreira et al., 2010). O objetivo deste trabalho é verificar as principais condutas fisioterapêuticas, que baseadas em evidências, são utilizadas na marcha do paciente com DP, visando melhora da funcionalidade.